segunda-feira, 30 de abril de 2018

CENOTE ANGELITA- PENÍSULA DE YUCATAN, MÉXICO

Fenômeno é causado pela alta concentração de sulfato de hidrogênio. Água salgada tem coloração turva e fica nas profundezas do rio
Água é doce e cristalina nas partes rasas. No fundo, água fica turva e salgada


O México é a terra dos cenotes - imensos "buracos" no solo causados pela queda de meteoros, que foram ocupados por rios de água cristalina. Alguns impressionam pela profundidade, enquanto outros chamam atenção pela cor da água. No entanto, um deles se destaca por uma característica inusitada: a água doce e a água salgada não se misturam! Trata-se do Cenote Angelita, localizado a cerca de 15 minutos de Tulum, na Península de Yucatan.
A explicação para o fenômeno é simples: a água salgada do fundo do cenote tem uma altíssima concentração de sulfato de hidrogênio, o que a torna mais turva, enquanto a água doce fica nas partes mais rasas do rio, e tem coloração mais cristalina. A substância depositada nas profundezas faz com que os dois líquidos não se misturem. Conforme os mergulhadores vão se aproximando do fundo, o rio vai ganhando uma espécie de "nevoeiro", e a água fica salgada. Só é possível ver alguns galhos e troncos que ficam a mais de 30 metros de profundidade.
O Cenote Angelita é interligado por cavernas, que criam uma grande galeria submersa. Essa mistura de fenômenos cria um cenário típico dos filmes de suspense (ou terror!). Por isso, o local costuma atrair muitos mergulhadores, mas é preciso ter preparo físico e equipamento adequado para suportar as condições da água.



Uma combinação de eventos geológicos e climáticos criou um incrível e único ecossistema na Península de Yucatan, no México – Cenote Angelita – uma caverna subaquática com um rio de água salgada que não se mistura com a água doce.
Estas grutas e rios surgiram há mais de 6.500 anos. Ao longo dos últimos 20 anos, mergulhadores experientes exploraram Cenote Angelita e descobriram quase 500 km de canais interligados e cavernas que compõem este incrível ecossistema.A água salgada possui uma turvação mais evidente, destacando-a da água doce acima, permitindo que mergulhadores nadem ao longo desta criação submersa, que tem a mesma aparência de um rio da superfície.
“Tudo parece surreal e um sentimento assustador, amplificado pelos efeitos do nitrogênio no cérebro, toma conta dos mergulhadores…”
Os cenotes são poços profundos característicos do México, e resultam do colapso de camadas de calcário, expondo os lençóis de água por baixo das mesmas.
Da superfície, consegue ver-se apenas água azul. (…) A cerca de 18 metros de profundidade, começa a ver-se o que parece ser um estranho fundo com alguns troncos e galhos fantasmagóricos. À medida que se torna mais claro começam a sentir-se os primeiros efeitos da narcose, ao mesmo tempo que se vê uma extensão de nevoeiro fino.  Na parte superior da nuvem tudo parece surreal e um sentimento assustador, amplificado pelos efeitos do nitrogênio no cérebro, toma conta dos mergulhadores”, descreve Maya Diving, uma empresa que oferece viagens para ver Cenote Angelita.

Como é que a água doce não se mistura com a água salgada?

Este fenômeno ocorre devido a uma camada de sulfato de hidrogênio que separa a água e mantém a doce na parte superior e a salgada por baixo. Ao mergulhar abaixo dos 30 metros vê-se uma espécie de nuvem cercada de galhos e troncos de árvores.




segunda-feira, 23 de abril de 2018

HOTEL CECIL- LOS ANGELES

A Maldição do Cecil Hotel 



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Construído em 1920, com a intenção de ser um hotel para viajantes, ou empresários que passariam apenas uma ou duas noites na cidade, o Cecil Hotel’s foi rapidamente ofuscado por vários hotéis glamorosos. Localizado próximo do infame Skid Row, o hotel começou a alugar os quartos a longo prazo por preços absurdamente baixos, coisa que acabou chamando atenção de diversos desordeiros. A reputação do hotel rapidamente passou a ser de “indecente” e “mórbido” quando se tornou notório devido ao grande número de suicídios e homicídios, assim, como instalação para famosos assassinos em série.
Parte de sua história sórdida, envolve dois assassinos em série, Richard Ramirez e Jack Unterweger.
Agora no corredor da morte, Ramirez apelidado de “the Nightstalker”, viveu no Cecil Hotel’s em 1985, em um dos andares superiores. Ele pagava em torno de 14 dólares por noite. Com o hotel cheio de viajantes, passou despercebido como ele perseguiu e matou 13 mulheres. Richard Schave, disse “Ele jogava as suas roupas ensanguentadas na lixeira no final da noite e retornava ao hotel pela porta dos fundos”.
Jack Unterweger era um jornalista que cobria os crimes em Los Angeles para uma revista austríaca em 1991. “Acreditamos que ele viveu no Cecil Hotel’s em homenagem ao Ramirez”, disse Schave. Ele foi acusado de matar três prostitutas em L.A., enquanto ainda era um hóspede do Cecil.
Durante os anos 50 e 60, o Hotel era conhecido como um lugar em que as pessoas iam para cometer suicídio, se jogando de uma de suas janelas. Helen Gurnee, 50 anos, pulou de uma janela do sétimo andar do Cecil Hotel’s, caindo em cima do seu letreiro, em 22 de outubro de 1954. Julia Moore pulou da janela de seu quarto no oitavo andar, em 11 de fevereiro de 1962. Pauline Otton, 27 anos, pulou de uma janela do nono andar após uma discussão com seu ex-marido, em 12 de outubro de 1962. Pauline caiu sobre George Gianinni, 65 anos, que estava andando na calçada, a 90 metros abaixo de onde ela havia saltado. Ambos morreram instantaneamente.


Ocorreu também o assassinato de um dos moradores do Cecil. Osgood “Pigeon Goldie”, um operador de telemarketing aposentado, conhecido por proteger e alimentar os pombos em um parque nas proximidades, foi encontrado morto em seu quarto e teve seus objetos furtados em 4 de junho de 1964. Ele havia sido esfaqueado, estrangulado e estuprado. O crime até hoje se encontra sem solução.” – Las Vegas Guardian Express, Elisa Lam, Morbid History Of Two Serial Killers Unfolds At “Cecil Hotel"



Elizabeth Short


A Dália Negra, brutalmente assassinada. Sua morte ainda é um mistério. 

Também existem dois casos pra lá de sinistros associados ao Cecil. Um deles é o de Elizabeth Short que, em 1947, foi brutalmente assassinada em circunstâncias muito estranhas. Seu corpo foi encontrado em um terreno baldio e estava extremamente mutilado. O cadáver foi partido ao meio, na altura da cintura, e as duas extremidades foram deixadas a uma distância de meio metro uma da outra.
O assassino ainda drenou todo o sangue de Elizabeth e limpou seu corpo antes de deixá-lo completamente nu no terreno. Como se fosse pouco, o rosto da moça foi desfigurado com dois cortes que iam dos cantos da boca até as orelhas, e o coração e as vísceras foram removidas.
A necropsia apontou que a pobre mulher foi violentamente torturada durante pelo menos três dias, até que finalmente sucumbiu aos ferimentos. Elizabeth ficou conhecida como “Dália Negra”, e até hoje ninguém jamais descobriu a identidade do assassino. Sua macabra história serviu de inspiração para vários livros e filmes, e acredita-se que o último local onde a moça foi vista com vida foi o Hotel Cecil.


O Caso de Elisa Lam



Elisa Lam, uma jovem canadense de 21 anos que, no início deste ano, foi encontrada morta dentro de uma das caixas d’água do hotel no qual estava hospedada. A fatalidade ocorreu no Cecil Hotel de Los Angeles, na Califórnia, e as autoridades responsáveis pela investigação classificaram o caso como afogamento acidental.
A necropsia realizada no corpo de Lam não revelou qualquer sinal de violência, e os exames toxicológicos não indicaram a presença de drogas ou álcool. No entanto, as estranhas circunstâncias envolvendo o afogamento da moça levantaram muitas suspeitas, motivando o surgimento de várias teorias da conspiração para explicar o caso.
O cadáver foi encontrado por um funcionário do hotel dentro de uma das quatro caixas d’água — com quase 2,5 metros de altura e 1,2 de diâmetro cada uma — instaladas no terraço do edifício. O rapaz foi até lá checar o que havia de errado depois que alguns hóspedes começaram a reclamar de falta de pressão na água.
Segundo os informes, apesar de as caixas d’água estarem com as aberturas destrancadas, o interior era de difícil acesso e ninguém sabe explicar como é que Lam foi parar dentro de uma delas. Aliás, foi necessário cortar a estrutura para retirar o corpo. Além disso, a câmera de segurança do elevador do hotel registrou o momento em que a canadense sobe até o terraço, e as imagens revelaram um comportamento bem bizarro.
Primeiro, Elisa entra no elevador e, aparentemente, pressiona todos os botões. Ela, então, espera que algo aconteça, mas, por alguma razão, a porta do elevador não fecha. Ela começa a olhar em volta, como se estivesse esperando por (ou escondendo de) alguém. Às 01:57, seus braços e suas mãos começam a se movimentar de um jeito muito estranho (quase de maneira não humana), como se ela parecesse estar falando com alguém, alguma coisa … ou nada. Ela, então, vai embora. A porta do elevador se fecha e, em seguida, parece começar a trabalhar novamente.
Logo após os eventos do vídeo, Elisa aparentemente ganhou acesso ao último andar do hotel, subiu para o seu reservatório de água e, de alguma forma, acabou se afogando nele. Seu corpo foi encontrado duas semanas depois de sua morte, depois de hóspedes do hotel reclamarem sobre o gosto da água e da cor. Incrível.


O caso de Elisa Lam é mais uma adição sórdida para a história do hotel e pode levar-nos a perguntar: “O que diabos têm de errado com esse lugar?”.

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Elisa Lam. Suicídio ou assassinato?






Hotel maldito

Por essas e outras histórias macabras, o Hotel Cecil acabou ganhando fama de ser amaldiçoado e contar com uma porção de espíritos vagando por seus corredores. Tanto que o edifício se tornou uma espécie de local de peregrinação para o pessoal chegado aos temas paranormais. A direção do Cecil inclusive tentou apagar — as manchas de sangue de — seu passado sombrio mudando de nome para Stay on Main.


DRAMATIZAÇÕES DOS CRIMES ACONTECIDOS NO HOTEL CECIL, FEITOS PELO CANAL ID






Passado sinistro

O Cecil ficou conhecido por ter sido palco de várias mortes acidentais e suicídios, assim como de — pelo menos — três assassinatos. Sem falar que o hotel serviu de lar para dois serial killers famosos: Richard Ramirez, responsável pela morte de 13 pessoas, e Johann Unterweger, um austríaco que foi condenado à prisão perpétua por matar entre 10 e 12 mulheres, sendo que três delas ele assassinou em Los Angeles.