O Planet Hemp foi uma banda brasileira que surgiu no Rio de Janeiro em 1993, quando Marcelo D2 e Skunk se encontraram resolveram juntar suas letras de rap com o barulho de Rafael, Formiga e Bacalhau.
A banda surgiu num encontro casual entre D2 e Skunk, pelas ruas do Catete. D2 usava uma camisa do Dead Kennedys e Skunk, vendedor e artesão de camisetas de Rock, deu início a um diálogo e daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. A Banda não era pra ser de Rap e sim de Rock, mas eles não sabiam tocar nada e queriam cantar.
O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura, ou seja sobre o cultivo de maconha, e “Hemp” em alguns paises de lingua inglesa significa maconha. Mais tarde, se juntaram à Skunk e D2, Rafael, Formigão e Bacalhau.
No palco os vocais falados do rap foram misturados com as guitarras psicodélicas e com letras que pediam a legalização da maconha com muita fumaça e zoeira. Desde o começo, o Planet Hemp se destacou por sua performance ao vivo.
Registraram uma única fita-demo e seguiram o circuito alternativo em apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasilia no festival Superdemo de Elza Cohen onde foram contratados pela Sony Music e também se apresentaram no festival juntatribo (Campinas). A morte de Skunk, em 1994, quase decretou o fim do grupo. Mas B Negão, camarada presente em todos os shows, assumiu o outro vocal. A banda tem um contrato com a Sony Music (superdemo /Chaos) e já gravaram “Usuário”(1995), “Os Cães ladram mas a Caravana não Pára” (1997) e “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça”(2001).
Lançado em março de 1995, o disco já chegou causando estardalhaço. “Legalize já” se transformou em hit, apesar do clip sofrer censuras. Mas o grupo não chamou atenção somente pelas letras que falam de maconha e legalização. As 17 faixas do disco são “enfumaçadas”, mas o universo dos caras não se restringe a isso: violência, menores de rua e balas perdidas, estão lado a lado com a família, suingue, mulheres e diversão. A mistura de rap e rock é mais do que isso.
A Banda chegou a ser presa, por alegação de incentivarem o uso de drogas (Solto já era ótimo, prensado ficou melhor ainda), e por isso colocaram em discussão a Liberdade De Expressão de nossa democracia, e por isso foram libertados.
Os shows eram uma pauleira só. Já tocaram com “Black Alien & Speed”, Beastie Boys, Cypress Hill e lotaram o Metropolitam em um show conjunto com os Raimundos, com público de mais de 6 mil pessoas. A última formação contou com Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Formigão (baixo), Rafael (guitarra), Pedrinho (bateria), Zé Gonzales (dj) e Apolo 9 (teclados). São presença nas rádios de rock, tiveram duas indicações no VMB (1996) e na estrada, deixaram um rastro de casas lotadas.
A banda se encerrou por motivo de brigas entre os membros da banda, em 2001 por causa dos trabalhos Solo do Marcelo D2. O último disco foi o “MTV Ao Vivo: Planet Hemp”.
Albúns
O cães ladram mas a caravana não pára- 1997
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.