As tribos urbanas, também chamadas de subculturas ou subsociedades(ou metropolitanas ou regionais) são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".
A expressão "tribo urbana" foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l'individualisme dans les sociétés postmodernes.
Características
Cultura Informal
A cultura das tribos urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao "burguesismo"permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O neotribalismo pratica uma "solidariedade orgânica" que vai de encontro a essa "solidariedade mecânica dos indivíduos racionais" do capitalismo.
Como metáfora explicativa, Maffesoli invoca dois deuses do panteão Grego: Apolo e Dionísio - duas figuras opostas;Apolo, representando a razão e Dionísio, representando o mundano, o "terreno".
Esses grupos não têm projetos ou objetivos específicos a não ser pelo partilhamento, no "aqui-agora".
Proxemia
As tribos reforçam "um sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente social".
A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância. Um exemplo disso é a tribo dos clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. - Peace, Love, Unity & Respect - os frequentadores das raves são incitados a respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões". A outra face dessa "homossocialidade" tribal é a exclusão do "diferente" a partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos. Os boneheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os negros, estrangeiros, gays,comunistas e militantes ativistas de extrema-esquerda (anarcopunks e redskins, por exemplo).
Não-Ativismo
O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem atenção no jogo político. O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o proletariado se vale A resistência das tribos é mais "subterrânea" valendo-se - por exemplo - da música para afirmar sua não-adesão à "assepsia social" dos mantedores da Ordem. Essa "desqualificação" praticada pelas tribos, com o tempo, "corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido".
Fluidez & Estabilidade
Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e "abertas", podendo uma pessoa que participa delas "evoluir de uma tribo para a outra". Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividadee um "conformismo estrito" entre seus participantes.
Convivência
Há de se questionar até que ponto é verdadeira essa "convivência" entre tribos apregoada por Maffesoli.Rivalidades entre tribos urbanas (mods e rockers, por exemplo) têm sido registradas desde os anos 1960 na Inglaterra e, desde então, os conflitos vem crescendo bastante. Num artigo escrito para a Rolling Stoneamericana (dezembro de 1980), Dave Marsh lamentava a falta de união entre punks e headbangers na década de 1980. Os conflitos recentes entre punks ecarecas paulistas, cujo o fato mais marcante foi quando carecas do ABC obrigaram dois jovens a pular de um metrô em movimento,
Como assinalara o próprio Maffesoli, o pós-modernismo retoma muitos elementos do pré-modernismo, mas já corrompidos por residuos do modernismo, a exemplo do rock.
Sua tribo, sua cara !
Não existe nada melhor do que ser jovem. Poder lembrar das tardes que brincava com os coleguinhas de pega-pega ou de bater-bafo; poder olhar para a frente e fazer planos para o "quando eu for pai/mãe"; e ainda poder dizer, "quando eu tiver 60 anos...". Ser jovem é ter uma vida inteira nas mãos.
Há muitos séculos o jovem é visto como rebelde, inconsequente, irresponsável, hoje pesquisas mostram que os jovens possuem ideais e noções amplas sobre o mundo . Porém, tudo a seu tempo. Não se pode exigir de um garoto de 15 anos que ele reaja como seu pai numa determinada situação, mas podemos considerá-lo muito parecido com seus colegas de turma, pois estes sim possuem atos semelhantes.
Viver em turma... A busca por uma turma é, em geral, um refúgio, é a vontade de agir por si só e se desvincular de seus pais. Inseguros, agressivos e inconstantes, os adolescentes procuram formar uma identidade que lhes satisfaçam. Esta indentidade se dá na segurança que encontram num determinado grupo. Esta é a explicação dos adultos para andarmos em bandos, para nós significa apenas que "É DA HORA!!", mas enfim... os adultos vivem tentando nos desvendar...
Nas grandes cidades, principalmente, encontram-se as tribos juvenis, que são grupos de jovens que falam a mesma língua, possuem os mesmos costumes, em busca do encontro, do proibido, do prazer, de diversão e de um ideal que os façam diferentes.
Numa tribo rola lealdade entre seus integrantes e muito companheirismo. Fazer parte de uma tribo torna o jovem mais espontâneo e sociável (palavra de adulto). Ter amigos com quem nos identificamos, possibilita nosso contato com o mundo e sua melhor compreensão. É claro que cada tribo lê este mundo numa linguagem diferente, há os que lêem de roupas pretas ao som de Sepultura, há os que lêem de abadá ao som de Chiclete com Banana, ou ainda os aqueles que de mãos dadas louvam a Deus.
Existe uma infinidade de tribos, os clubbers, punks, rpgistas, micareteiros, góticos, evangélicos, blogueiros, vestibulandos e etc, mas o melhor em fazer parte de uma tribo é que todo mundo se respeita e compartilha momentos de alegria juntos.
É importante que a tribo ajude você a crescer e a ver a vida como ela é, e também que lhe ajude a pisar num caminho de responsabilidade, para que você possa aproveitar sua juventude sem sentir as tantas dores do mundo. Faça da sua tribo uma segunda família, e não torne sua vida um 'programa de índio'.
Hoje podemos fazer parte de uma tribo sem sair de casa, basta acessar a Internet e conhecer uma porção de gente para fazer barulho com você, pessoas que têm a sua cara.
Cara? é sim. Uma tribo é formada de caras que possuem as mesmas idéias e gostos semelhantes. Por isso, há tantas tribos por aí. Basta você se juntar a 2 ou 3 colegas, se apegarem a alguns gostos em comum, assumirem uma postura única sobre uma determinada coisa, e pronto, já viraram uma nova tribo
Lembro que na minha época de colégio tinha umas garotinhas apaixonadas pelos Hanson, eram todas iguais, patricinhas, magrinhas e de frufrus nos cabelos, acessórios sempre cor-de rosa e sapatinhos estilo boneca, andavam com pastas lotadas de recortes sobre os três irmãose cantavam todas as músicas o dia todo. E todos nós, que não eramos como elas, as chamávamos de "Hansoletes", até que um dia o grupo de oito meninas apareceu no colégio com camisetas cor-de-rosa com a mensagem:
"Hansoletes
Esta é a nossa tribo
E nosso pajé é loiro cabeludo"
De maria-chiquinhas nos cabelos, elas fizeram sua marca, ganhando um espaço único. E é isso aí. Fazer parte de uma triubo é fazer o que gosta, com pessoas que também gostam, é sair da homogeneidade do mundo para assumir uma indentidade, a fim de defender um ideal.
O que é Tribo Urbana?
Tribo jovem ou tribo urbana é o nome dado a um grupo de pessoas com hábitos, valores culturais, estilos musicais e/ou ideologias políticas semelhantes. Algumas tribos são alternativas à ordem social baseada na organização familiar, outras são apenas nomes genéricos dados a determinados grupos de pessoas.
Tribos jovens são mais comuns em grandes metrópoles, por esse motivo são chamadas de tribos urbanas.
Todos os movimentos de contracultura são tribos urbanas, porém, nem todas as tribos urbanas são movimentos de contracultura.
Uma tribo jovem não é determinada por sua ideologia política, pois, nesse caso, o movimento hippie e o movimento punk seriam iguais. Apesar de ambos serem movimentos anarquistas, as atitudes dos hippies e dos punks são muito diferentes.
Na pré-história, os grupos humanóides se fortaleciam por interesses em comum e genomas em comum, e hoje isto se repete com um certo grau de relevância, o que é bastante interessante, visto que as subespécies humanas tendem a se aglomerar nas cidades e abandonar culturas instintivas - o que tem se provado falso na prática principalmente graças ao advento da internet.
Existe um grande número de tribos jovens. Algumas das tribos jovens são:
Punks e a cultura punk :
A cultura punk é formada por todos os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência tosca e agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre os principais elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes plásticas, o cinema, a poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação.
A partir do início da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão movimento punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em tribo urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de movimento social propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma ideologia, comportamento e postura supostos comum a todos membros do movimento punk ou da gangue ou ramificação/submovimento que ele pertence. O movimento punk é uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos —seja a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a preservação e resistência da tradição punk, como forma cultural
deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social.
deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social.
Apesar de atualmente o conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto revolucionário se baseia na subversão não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem no entanto se apegar à um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada adequada.
Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões, às vezes violentos, que ocorrem no encontro destes indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como revistas, fanzines e fóruns.
Originalmente o punk surge por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960: um modismo cujo interesse era a afirmação de uma personalidade ou estilo, não envolvendo intencionalmente questões éticas, políticas ou sociais. Era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento. Esta primeira manifestação punk, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1975 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motoqueiro, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia). Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada (pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos de um ano depois.
Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito. Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural. O fanzine foi o símbolo marco para o faça-você-mesmo punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido. Os Sex Pistols, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, Johnny Rotten. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, amigos aficcionados pelas idéias Dadaístas e Situacionistas). Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos. Essas características —sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo— somado ao estilo empolgante e direto do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk. A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.
O primeiro aspecto cultural punk desenvolvido foi o estilo musical. A música punk desde suas origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão do pop-rock irônico e politicamente indiferente ao ruidoso discurso político panfletário. Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punk-rock também são desconsiderados com freqüência.
O estilo punk-rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television, o experimentalismo cacofônico do Crass, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas,
As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como Rock. Destacam-se o hardcore, oi!, grindcore, crustcore e ska-punk. Existem também estilos que não têm como origem direta o punk-rock ou que se transformaram de tal forma que se tornaram notavelmente distintas. Entre eles estão o funk punk, reggae punk, pós-punk, synth-punk e outros. Há ainda outras correntes nitidamente semelhantes ao punk cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o esteriótipo, como o caso da new wave.
O gosto por certas bandas é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à um certo grupo, especialmente entre aqueles que defendem o caráter ideológico da cultura punk. Por exemplo, bandas como Histeria , Vírus 27 e Garotos Podres podem ser repudiado por grupos anarquistas pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre punks que não sejam anarcopunks. Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos de certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia contrária...
A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" (apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.
O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.
A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história (veja o artigo principal: moda punk).
As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A idéia popularmente difundida e equivocada de que todos os elementos do esteriótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao Exército— é com freqüência aceita entre novos punks que acabam desta forma propagando e conseqüentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não existia anteriormente à moda punk.
Enquanto o estilo punk desligado de um movimento costuma utilizar com liberdade os elementos, combinando peças intuitivamente e utilizando outros itens que não fazem parte do estilo clássico, os membros dos diversos grupos do movimento punk consideram fundamental algumas combinações tradicionais de elementos, uma vez que elas identificam o grupo (e conseqüentemente a ideologia) específico que o indivíduo pertence.
Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção, furto de peças e agressão.
Desde o seu início, o Punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou não em um deus ou religião qualquer. Porém, por causa do tempo de existência, seu caráter cosmopolita e amplo, ocorreram distorções de todas as formas, em diversos países, dando ao movimento Punk uma cara parecida mas totalmente particularizada em cada país.
Por se assemelhar em diversos aspéctos com o anarquismo (posteriormente, a principio o movimento punk era apolítico), punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes participando das ações.
Passaram então a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e posteriormente surgiu o anarcopunk, este ganhou um novo rumo com redirecionamento a uma nova militância política, com discursos e ações mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições religiosas e grandes corporações capitalistas.
Como a maior parte dos movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia, anti-nazismo, amor livre, anti-lideranças, liberdade individual, autodidatismo, iconoclastia, e cosmopolismo.
Existem outras vertentes do movimento como o oi! caracterizado pelo relacionamento de punks e skinheads, ou o straight edge que se auto-denominam "livres de drogas" não fazendo uso de nenhuma substância que altere o humor, incluindo o álcool e a nicotina.
A outra vertente, talvez a mais tradicional e/ou original do brasil, são as gangs. Que estiveram presentes desde o começo deste movimento, principalmente em São paulo, onde existem até hoje. São famosas pelo uso da violência e união de seus integrantes, geralmente andam em grupos não tão numerosos mas potêncialmente perigosos, subjugam seus inimigos onde quer que estejam por intimidação ou violência, chegam a ser mais de 10 facções em São paulo, sendo as "principais" só 4 delas, que são originais do começo do movimento e talvez as mais respeitadas e violentas.
Como ja dito em musica do Resto de Nada: "...vivemos na cidade de Saõ paulo, onde a noite é das gangs..."
Alguns punks evitam relações com a mídia tradicional por filosofia, e é bem comum que não seja de conhecimento público o nome de escritores de zines - publicações alternativas, poetas, artistas plásticos, bandas, já que cada componente do seu grupo faz sua própria mídia, através da propaganda, que consiste na publicação de zines, promoção de eventos como palestras, gigs (expressão idiomática inglesa que significa "show" ou "festival", utilizada na cultura alternativa britânica e que foi adotada por alguns punks brasileiros), passeatas, panfletagens e sistemas de boletins-noticiários.
Essa característica do movimento punk acarreta problemas para os seus integrantes que por algum motivo adquirem espaço na grande mídia, como foi o caso do cantor e atualmente apresentador de programa de televisão, o brasileiro João Gordo, vocalista da banda Ratos de Porão e considerado por muitos adeptos do movimento punk brasileiro como traidor.
Headbangers e o Heavy Metal
Headbangers são definidos como apreciadores do estilo musical Heavy Metal. O Heavy Metal (ou Metal) é um sub-gênero do rock. O Heavy Metal e o Hard Rock são como irmãos. O Metal se caracteriza pela predominância sonora de guitarras amplificadas, por vezes sob o efeito de pedais de distorção, com ritmos rápidos, amplificados. Outras características marcantes do metal são a velocidade, distorção e peso do som, que também é marcado por virtuosos solos de bateria, baixo e, principalmente, guitarra.
Há de se notar que a velocidade não é característica de todos os sub-gêneros do metal. Doom metal, por exemplo, é marcado pelo peso e lentidão.
Sonoramente o Heavy Metal se caracteriza por riffs de guitarra complexos, geralmente solos (longos ou curtos a maioria longo) e refrões bastante marcantes. As músicas se alternam entre levadas rápidas e cadenciadas, com andamentos na forma de palhetadas "cavalgadas", corridas, e Power chords. Um elemento que deixa claro o Heavy Metal como evolução do Rock and Roll é a predominância de escalas pentatônicas, imortalizada por bandas como Deep Purple, Iron Maiden, DC, Black Sabbath, Judas Priest e as bandas da New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM). O Heavy Metal se diferencia de outros gêneros onde se utilizam largamente guitarras distorcidas porque a guitarra carrega grande importância na melodia da musica, enquanto que em outros gêneros (como Punk Rock) a guitarra é um instrumento que apenas acompanha a melodia e serve para dar textura a musica.
O Heavy Metal também possui nas letras uma de suas maiores riquezas. Usam-se temas como protestos contra elementos repressores da sociedade, protesto contra religiões opressoras, os medos e o lado obscuro do ser-humano, musicalização de contos, poemas, a história de civilizações, momentos ou heróis da humanidade, trabalhos conceituais, humor, fuga da realidade e psicodelia, referências mitológicas,Ateísmo e Satanismo. Encontram-se ainda letras sobre o louvor ao próprio Heavy Metal e ao Rock, como forma de transmissão da paixão e da fidelidade ao estilo. Como por exemplo a musica "The Gods Made Heavy Metal" ( os deuses fizeram o heavy metal), da banda Manowar.
As características do heavy metal surgiram ainda nos anos 60:
* The Who e The Kinks quando criaram as primeiras canções a utilizarem Power Chord * The Beatles músicas como "Revolution" e "Helter Skelter" foram uma forte influência para o Heavy Metal. * Jimi Hendrix e Cream popularizaram a distorção pesada * Blue Cheer, que além de também utilizarem a distorção pesada, promoviam um verdadeiro esporro sonoro, sendo um dos primeiros a tocar um blues-rock amplificado até o máximo e cheio de wah-wah's. * Led Zeppelin e Jeff Beck Band, por apresentarem os primeiros riffs acelerados * Deep Purple, também pelos riffs e pela inovação constante de cada álbum (apesar de ter muito de Hard Rock) * Keith Moon (baterista do The Who), por ser um dos primeiros a usar bombo duplo * Uriah Heep por serem um dos primeiros a fazerem um som com bastante peso (incluindo linhas de teclados), utilizarem distorção e wah wah, abordagem de fantasia e misticismo * Ian Gillan (Deep Purple), Robert Plant (Led Zeppelin), David Byron (Uriah Heep) e Rod Stewart, alguns dos primeiros vocalistas a apresentarem a densidade vocal característica do estilo
O Black Sabbath é considerada a primeira banda de heavy metal da história, por unir todos os elementos citados acima (power chords, distorção, riffs acelerados, intensidade vocal, letras obscuras, com exceção do bumbo duplo), e criarem uma imagem transgressora, muitas vezes ligada ao misticismo, satanismo, apologia ao uso de drogas e também abordagem político-social.
História do heavy metal
História do heavy metal
O heavy metal teve o auge de sua popularidade nos anos 80, durante o qual muitos dos vários subgêneros atuais primeiro surgiram. Embora não seja tão bem-sucedido comercialmente como era então, ainda tem uma grande popularidade pelo mundo todo.
A primeira vez que o termo Heavy Metal foi utilizado, foi na descrição do estilo tocado pela banda Steppenwolf, à qual tem um verso na música "Born To Be Wild" que acabou batizando um estilo de música seria extremamente polêmico e muito difundido em todo o mundo.
Hoje em dia é um estilo musical complexo, difícil de se definir, pois pode ser subdividido em diversos subgêneros distintos, bastante diferentes uns dos outros, tanto lírica quanto musicalmente, tendo como característica comum o peso das músicas.
O heavy metal surgiu, assim como o movimento hippie, como um levante da contracultura, que em resposta à sociedade conservadora, utilizava um visual alternativo (cabelos longos, roupa rasgada, etc.). Suas origens residem nas bandas de rock que entre 1964 e 1970 pegaram diversos estilos musicais, principalmente o blues, misturaram com o rock tradicional, e criaram um híbrido com som pesado, veloz e virtuoso, centrado na guitarra.
Alguns grandes nomes dos anos 70, do heavy metal, do heavy rock e do hard rock em geral, foram: Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple, entre outros. O primeiro álbum do Black Sabbath, homônimo, de 1970, é considerado por muitos o primeiro álbum de heavy metal da história, mas sempre existiu muita polêmica sobre tal assunto.
As bandas de heavy metal, e também as bandas de heavy rock e hard rock dos anos 70, têm todas elas um pouco do metal clássico e um pouco do que viria formar o heavy metal tradicional de bandas como Iron Maiden, Saxon, Accept, Manowar, Judas Priest, Motörhead etc.
O heavy metal tradicional alcançou o grande público nos anos 80, com a popularidade de bandas do movimento conhecido como "New Wave Of British Heavy Metal". Entre elas está a famosa banda Iron Maiden; também podemos citar as bandas Metallica, Saxon, Def Leppard,Angel Witch, Samson, Tygers Of Pan Tang, Witchfinder General, Raven, Judas Priest entre outras. Principais bandas de heavy metal
as bandas abaixo listadas são consideradas bandas de heavy metal tradicional. Além disso, estão abaixo outras bandas de outras vertentes do heavy metal (Ex.: power metal, trash metal, death metal, black metal, doom metal, gothic metal, além das fusões entre os próprios sub-gêneros, como ocorre com o Doom Metal etc.)
Bandas de Heavy Metal internacionais:
* Accept
* Avantasia
* Black Label Society
* Black Sabbath
* Blind Guardian
* Dimmu Borgir
* Dio
* Dream Theater
* Edguy
* Evanescence
* Gamma Ray
* Girlschool
* Grave Digger
* Helloween
* Iron Maiden
* Judas Priest
* Manowar
* Metallica
* Nevermore
* Nightwish
* Ozzy Osbourne
* Samson
* Savatage
* Saxon
* Slayer
* Stratovarius
* Stryper
Bandas de Heavy Metal brasileiras:
* Akashic
* Angra
* Dorsal Atlântica
* Dr. Sin
* Eterna
* Sepultura
* Shaaman
* Torture Squad
* Tribuzy
* Tuatha de Danann
* Viper
Hippies e a contracultura
Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.
O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, ex: Harry "The Hipster" Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies defendiam o amor livre e a não violência.
Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "elegante". Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra, a maioria eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos, que a partir desse contato, eles se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala.
Abaixo estão algumas gírias bastante conhecidas pelos hippies:
* Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
* Barra - Difícil
* Bicho - Amigo
* Bicho Grilo - Alguem Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma dos Hippies
* Biônico - Político nomeado pelo governo
* Bode - Confusão
* Capanga - Bolsa
* Chacrinha - Conversa sem objetivos
* Dar o cano - quebrar compromissos
* Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" - Eu Estou bem
* Fazer a cabeça - Conquistar
* Geraldino - Torcedor de geral
* Goiaba - Bobo
* Jóia - Tudo bem
* Podes crer - Acredite
* Repeteco - Repetição
Outras características associadas aos hippies
* Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)
* Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a "trance music" de Goa;
* Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival (veja link no final);
* Amor livre (veja também: revolução sexual). É curioso notar que muitos hippies, porém, não toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre mulheres;
* Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro;
* O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos;
* Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado mais por sua natureza iconoclasta e ilícita, do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;
* Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem estar da alma e do indivíduo.
Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.
Nerds: Geeks, Trekkers, Otakus e Afins
Nerd é um termo relativamente abstrato que levanta muitas questões sobre seu significado. A maioria definiria o nerd como um jovem anti-social cujos interesses recaem sobre tecnologia, coleções, RPG, Ficção Científica, Comics, literatura, cinema, etc. Geralmente é empregado de forma pejorativa. Porém, como é típico das generalizações, isso limita a visão sobre as pessoas que se encontram nesse perfil. As pessoas chamadas de nerds são tão variadas em seus gostos quanto quaisquer pessoas são variadas entre si.
Os Nerds são conhecidos por um determinado estereótipo, muito divulgado em filmes ou desenhos animados, que geralmente não correspondem a realidade total.
São caracterizados como garotos excessivamente magros ou gordos, com roupas fora de moda, camisas (às vezes xadrez) muito fechadas e calças mais curtas do que deveriam. As garotas geralmente usam uma saia comportada, meias à mostra e sapatos bem tradicionais. É bem típico ver essas figuras usando óculos, levando calculadoras ou laptops. São caracterizados também como não-populares e tampouco extrovertidos.
Mas, na verdade, eles não têm um padrão próprio de vestuário e são muito sociáveis quando se sentem confortáveis no ambiente.
Apesar de serem uma Tribo Urbana, é difícil reconhecê-los no dia-a-dia pois, ao contrário das outras tribos, não tem um estilo facilmente reconhecível à primeira vista. Tampouco gostam dos mesmos tipos de música, e nem todos freqüentam os mesmos lugares.
É claro que é fácil de se encontrar Nerds em uma Biblioteca ou Gibiteca, em lojas especializadas ou em Encontros e Convenções de Star Wars, HQ, Anime, Star Trek, Senhor dos Anéis, etc.
Trata-se de um estilo de vida. Embora não seja comum se ver turminhas de Nerds nas ruas, costumam ter amigos em comum e costumam se reunir com frequência tanto via internet quanto na vida real. No dia-a-dia se relacionam com todo tipo de pessoa e tem uma rara capacidade de se encaixar em qualquer tipo de grupo de amigos.
Há muitos 'sub-grupos' de Nerds. Confira os principais:
- Geeks que são aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia e informática;
- Trekkers, é como são denominados os fãs de Star Trek;
- Otakus são os que gostam de animes, mangás e cultura japonesa em geral, muitas vezes estes aprendem japonês, apenas para terem acesso aos mangás originais;
Além de netts, fãs de mitologia e outros. Os grupos são muito variados, e, muitas vezes se misturam. Portanto ninguém gosta de uma coisa só e não há 'sub-grupos' rivais já que estes não costumam fomentar discussões.
Muitos dos traços associados ao estereótipo "nerd", especialmente a incomum tendência em acumular altos conhecimentos especializados, paralelo a inabilidade social e movimentação desengonçada, são as características principais dos portadores da síndrome de Asperger. Especialistas tem encontrado ligação entre a síndrome e a exposição a quantidades excessivas de testosterona na fase pré-natal, daí a ocorrência de 10 para 1 em indivíduos do sexo masculino. Evidenciando forte influência biológica no comportamento "nerd".
Skinheads
Skinhead é o nome de uma subcultura caracterizada pelo corte de cabelo muito curto ou rapado (há algumas exceções), um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto à virilidade, à violência, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska, skinhead reggae e Oi!, mas também punk rock e hardcore. Suas origens remetem ao Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente ligados com os rude boys e os Mod da Inglaterra.
As primeiras manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o seu primeiro auge em 1969. Este período é chamado nostalgicamente pelos próprios skinheads como "espírito de 69" (ou "spirit of 69", termo cunhado na década de 1980 pela gangue Spy Kids). Eram majoritariamente formados por brancos e negros (estes últimos em sua maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos clubes de soul e reggae, andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito particular, em especial pelo corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead, que traduz-se grosseiramente como "cabeça pelada"). Os skinheads ganharam notoriedade nos jornais e na cultura popular da época por muitos deles promoverem confrontos nos estádios de futebol (o chamado hooliganismo) e alguns deles participarem de agressões contra imigrantes paquistaneses e asiáticos.
No final da década de 1970 houve uma "segunda geração" skinhead, decorrente da agitação provocada pela cultura punk e que acabou desencadeando um grande interesse por outros movimentos juvenis do passado, como os mods, teddy boys e skinheads. A geração anterior ("espírito de 69") tinha como uma de suas características a ligação com a música jamaicana, principalmente o reggae, o rocksteady e o ska. Com o surgimento da "revolução musical" do punk rock e sua ética de faça-você-mesmo, muitos skinheads se agregaram ao emergente street-punk (então uma vertente anti-comercial do punk) e deram origem ao estilo Oi!, que abrange tanto os aspectos musicais quanto culturais. Isso no entanto não significou o abandono do reggae e do ska. Nos anos 1980 muitos skinheads tornam-se grandes adeptos do ska chamado "Two Tone" ("dois tons", em referência às cores preta e branca — simbolizando a união de raças).
A partir da década de 1980, a constante pressão da mídia acerca da infiltração do preconceito racial dentro da cultura skinhead (infiltração promovida por uma política deliberada do partido de extrema-direita National Front), somada ao surgimento de um engajamento político dentro desta cultura (tanto à esquerda quanto à direita, além do anarquismo) resultou na fragmentação em vários submovimentos rivais. Desde então, constantemente estes grupos não reconhecem uns aos outros como verdadeiros representantes da cultura skinhead, e é comum que cheguem a se enfrentar fisicamente. Entre os principais atritos estão as divergências explícitas como entre esquerdistas e direitistas, racistas e não-racistas, polítizados e apolíticos. Mas também há grande hostilidade entre grupos de divergência sutil como nazistas e integralistas, conservadores xenófobos e defensores de uma supremacia racial branca, anti-semitas e neonazistas.
Características
Características
A cultura skinhead da década de 1960 era formada majoritariamente por jovens do proletário britânico; contudo, influenciados por uma imensa falta de consciência de classe. Já que optam por manisfestarem-se através de uma maneira ingênua e com tendências burguesas, como o nacionalismo ufanista e infundado, pois acarreta o entreguismo.
Existem diversas particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes tipos de skinheads.
No aspecto geral:
* Os tradicionais, ou trads, que estão mais intimamente ligado aos costumes da década de 1960, especialmente a versão inglesa dos rude-boys.
* Os boot-boys (mais tarde chamados de skinhead), forma exagerada e quase caricatural do estilo tradicional e que se tornou a vertente mais comum a partir da década de 1980. ;* Os casuais são uma continuação da evolução skinhead, que evoluiram dos hooligans. O estilo ganhou força nos tempos em que se foi proibida a entrada de pessoas com botas dentro dos estádios de futebol, o que obrigou os skins fanáticos pela bolinha, e também, por brigas futebolísticas, a diversificar um pouco seu vestuário, trocando as botas pelo tênis. Com o passar dos tempos o visual dos casuais também evoluiu e ganhou características próprias, sendo utilizado como disfarce para brigas entre hooligans.
* Outros grupos de curta existência como smoothies, suedeheads, crombie boy e outros.
Emos e o Emocore
Emo (abreviação do inglês emotional) é um gênero de música derivado do Hardcore. O termo foi originalmente dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual.
Existem várias versões que tentam explicar a origem do termo "emo", como a que um fã teria gritado "You´re emo!" (Você é emo!) para uma banda (os mitos variam bastante quanto a banda em questão, sendo provavelmente o Embrace ou o Rites of Spring).
No entanto, a versão mais aceita como real é a de que o nome foi criado por publicações alternativas como o fanzine Maximum Rock n' Roll e a revista de skate Thrasher para descrever a nova geração de bandas de "hardcore emocional" que aparecia no meio dos anos 80, encabeçada por bandas da gravadora Dischord de Washington DC, como as já citadas Embrace e Rites of Spring, além de Gray Matter, Dag Nasty e Fire Party.
Nesta época, outras bandas já estabelecidas de hardcore, como 7 Seconds, Government Issue e Scream também aderiram à esta onda inicial do chamado "emocore", diminuindo o andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do rock alternativo de então.
É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se auto-definiu através deste rótulo. A palavra "Emo" era vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial.
O gênero (ou pelo menos o clássico estilo de Washington, o DC sound) primeiramente explorado por bandas como Faith, Rites of Spring e Embrace tem suas raízes no punk rock.
O próximo passo na evolução do gênero veio em 1982 e durou até 1993 com as bandas Indian Summer, Moss Icon, Policy of Three, Still Life e Navio Forge. A dinâmica calmo/gritado ("quiet/loud") freqüentemente ouvida em bandas recentes tais como Seatia e Thursday tiveram suas raízes nestas bandas. No que diz respeito a voz, essas bandas intensificaram o estilo emocore. Muitas delas sempre fizeram uso de berros e gritos durante a apresentação, e motivo para muitos fãs de hardcore depreciarem os fãs de emo como "molengas"¹ ("wimps", "weaklings").
Assim como foi infundida uma nova intensidade para o emocore, o emotional hardcore levou essa intensidade a um nível extremo. A cena teve início entre 1991 e 1992 com as bandas Heroin, Portraits of Past e Antioch Arrow que tocavam um estilo caótico, com vocais abrasivos e passionais².
Após a supervalorização inicial da intensidade e da sonoridade caótica, o emotional hardcore sofreu um processo de "desacelaração". As bandas Sunny Day Real Estate e Mineral basearam seu estilo no Rites of Spring, outra banda do gênero emo.
Nota-se uma nova tendência emo em abandonar o punk distorcido em favor de calmos violões. Na cultura alternativa diz-se que alguém é ou está emo quando demonstra muita sensibilidade.
No Brasil, o gênero se estabeleceu sob forte influência norte-americana em meados de 2003, na cidade de São Paulo, espalhando-se para outras capitais do Sul e do Sudeste, e influenciou também uma moda de adolescentes caracterizada não somente pela música, mas também pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual, que consiste em geral em trajes pretos, trajes listrados, mad rats, cabelos coloridos e franjas caídas sobre os olhos.
GÓTICO
Gótico era um termo utilizado pelos romanos para designarem tribosbárbaras. Na época renascentista, começou-se a chamar Gótico a um estilo de arquitectura utilizado na Idade Média, com um sentido prejorativo.
No século XVIII, o termo Gótico foi mais uma vez utilizado, mas desta vez para designar um género literário de horror, a Literatura Gótica, caracterizada pelo seu clima sombrio e soturno.
E foi com esta ideia de um visual sombrio que os jornalistas começaram a chamar góticas a algumas das bandas do final dos anos 70. As bandas apontadas pelos jornais como góticas tinham pouca ou nenhuma relação entre si quanto à sua música, o que tinham em comum é que, para além de terem surgido a partir do punk, as música tinham
uma grande introspecção e valorização dos próprios pensamentos, sentimentos e atitudes.
A Música Gótica surgiu no final dos anos 70/ início dos anos 80 vindo do punk. Os principais estilos musicas da subcultura são Post-Punk,Gothic Rock,Darkwave e Death Rock. As principais góticas desta alturam eram Bauhaus, Joy Division, The Cure, Siouxsie and the Banshees, The Cult, The Sisters of Mercy, The Mission, entre muitas outras.
O movimento muscal gótico recomeçou nos anos 90 com a banda Placebo. Há muitas mais bandas actuais, das quais não vou nomear nenhuma
Um facto óbvio, é que o Gótico mudou, evolui, quer musicalmente quer na estética. Assim acontece com a maior parte das Tribos Urbanas que se aguentam com o passar dos anos.
O estilo (roupinha mesmo) gótico é, também ele, muito complexo. No senso comum, criaram-se várias divisões, que serão abordadas num tópico posterior.
ROCKEIROS
Roqueiro (também escreve-se rockeiro) é a denominação da principal tribo urbana do rock.
Os rockeiros costumam transparecer um ar de rebeldia em relação aos padrões sociais mais comuns. É frequente estarem constantemente vestidos com roupas de cor preta, principalmente camisetas estampadas com caveiras e bandas favoritas, calças jeans ou skinny preta, alguns usam pulseiras spikes. No inverno, muitos usam jaquetas pretas. Costumam ir aos shows de rock que acontecem em suas cidades e alguns montam bandas de garagem com amigos. Costumam também demonstrar interesse em aprender a tocar guitarra, baixo elétrico e bateria, instrumentos típicos para se fazer rock.
Origem
Os rockeiros são uma tribo urbana com surgimento na década de 1960. No Reino Unido os motoqueiros que eram chamados de ton-up boys/girls introduziram o nome rocker no início da década de 1960, sendo esses os primeiros rockeiros. Outras subculturas similares também contribuíram com o surgimento dos rockeiros em seus países. Nos Estados Unidos o termo começou a ser utilizado pela mídia para se referir aos músicos de rock, que não são necessariamente integrantes da tribo urbana.
Outras tribos urbanas centradas em rock são: Punks, góticos e headbangers.
RASTAFARIS
As tribos urbanas, também chamadas de subculturas ou subsociedades são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas “diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles.
Rastafari
O rastafarianismo, também conhecido como movimento rastafári ou Rastafar-I (rastafarai) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus).
O termo rastafári tem sua origem em Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (“da paz”) Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação.
O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 20, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.
espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley.
Rastafari é um grunhido do dialeto jamaicano de raiz , a língua nativa dos primeiros seres vivos da Ilha do Piolho Chapado.
Muitas pessoas confundem essa cultura com ‘viver chapado escutando grunhidos, o que na verdade não é .
Os “rastas” não freqüentam cultos em templos ou igrejas. São seguidores de Lewis Hamilton, nome de batismo do Imperador etíope Didier Drogba, que pregava que o único caminho para o gol é partir em velocidade pela ponta esquerda.
A cultura rastafari tem uma ligação muito forte com a natureza, principalmente com a plantação de tecido. Por essa razão, os “rastas” são naturalistas e vegetarianos, ou seja, não comem ninguém carne de nenhum animal. Só comem frutas. As cores têm importância fundamental e marcante, pois traduzem significados que não significam porra nenhuma pra ninguém.
São basicamente vegetarianos, dando uso escasso a alguns alimentos de origem animal, ainda assim proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis e outros.
A comida I-tal seria o que Jah ordenou que fosse: “tudo o que não tem barbatanas ou escamas, nas águas, será para vós abominação.” “Melhor é a comida de ervas, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio.” É comida que nunca tocou em químicos e é natural e não vem em latas. Quanto menos cozinhados, melhor, sem sais, preservativos ou condimentos, pois assim possui maior quantidade de vitaminas, proteínas e força vital. As bebidas são, preferentemente, herbais, como os chás. A bebida alcóolica, o leite ou café são vistos como pouco saudáveis.
SKATISTAS
cena do filme Paranoid Park de Gus Van Sant
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Falar sobre skatistas não é falar apenas sobre uma tribo em específico, mas sim sobre uma subcultura, ou mais que isso. É falar sobre um estilo de vida, onde o ato de praticar skate é um esporte e uma forma de expressão.
No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, pegaram a rodas de seus patins e uniram a shapes e saíram pelas ruas em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova “maneira de surfar” foi chamada de sidewalk surf.
-Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois que a modalidade ganharia reconhecimento mundial, sendo praticada por um número cada vez maior de jovens que buscavam transgredir limites, desafiando as leis da gravidade em manobras tão radicais quanto poéticas.
Em 1973, o norte-americano Frank Naswortly inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5 kg.
Dogtown
Na década de 70, um grupo de jovens californianos conhecido como Z-Boys, participantes do Z-team, foi o responsável pela invenção das modalidades Wall Riding – onde os skatistas dropam em paredes, hoje também conhecida pelo nome de Wall Ride – e Pool Riding – modalidade praticada em piscinas vazias.
-Em1979, Alan Gelfand inventou o Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica Street Style sem o domínio do Ollie-Air.
-Na década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle foi Rodney Mullen.. Outro revolucionário, na modalidade Vertical, foi Tony Hawk, inovou a maneira como os skatistas devem abordar o Half-Pipe, sempre procurando ultrapassar o limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras. É tido como o maior skatista de todos os tempos. Verdadeira lenda viva do desporto.
Como eles são:
- Por existir a forte ligação com o surfe, no inicio suas roupas eram bem coloridas, calças Jeans justas, cabelo compridos, roupas que surfistas usavam na década de 70, mais o acompanhamento de elementos de proteção como joelheiras e cotoveleiras.
FILME :Lord of Dogtown
Após os anos 80 os skatistas criam sua moda, calças largas em jeans ou sarja para dar mais movimento, que possuem grandes variedades no que diz respeito a modelagem, como corte mais amplo e confortável, bem como gancho caído e diversos bolsos, camisetas e camisas fazendo sobreposições, o uso de moletons, camisas xadrez ,as peças são relativamentes simples, o que conta é a logotipia forte, aplicação de muito silks e estampas, que deixa claro a ligação com a cultura urbana marginal como forma se expressar, a moda nos dias de hoje tem muita influencia dessas décadas anteriores, sobreposição, camisas de manga curta e comprida, calça jeans com elastano para ficar ajustada no corpo porém dando movimento para a prática do esporte.
Entre os acessórios utilizados pelos integrantes dessa tribo encontra-se: Os bonés são indispensáveis para a montagem do look skate. Por se tratar de uma forma de vestir que possui sua essência no esporte, a utilização de tênis também é importante. O modelo mais comum é o de formato arredondado, nas versões em cano longo ou não.
Os detalhes decorativos – recortes, aplicações – são inspirados em elementos provenientes da arte urbana, podendo explorar cores contrastantes. A utilização de correntes pesadas em metal já dá conta de demonstrar a transformação do estilo, mesclando referências provenientes de outras subculturas presentes no ambiente urbano.
Linlcon Ueda, Sandro Dias, Bob Burnquist e Cristiano Mateus
Na técnica, o estilo skate acaba por se confundir com outro invento do asfalto, o streetwear, principalmente devido à igualdade essenciais de ambos estilos. Ou seja, ao adicionar múltiplas linguagens ao seu arsenal de signos, o skate assume aspectos também múltiplos, reinventando-se à velocidade dos novos movimentos que vão surgindo nas metrópoles.
Uma distinção é que o centro irrequieto do skate é ágil e nervoso, fruto da liberdade essencial ao skatista. Assim, ao falar sobre como se vestem, também é certo falar sobre tipos de Arte Urbana como o Graffiti e sua evolução nas últimas décadas.
Trabalho das Grafiteiras Sarety e Pr!
Muitos dos elementos que decoram as peças típicas dos skatistas carregam o graffiti em sua composição pelos mais variados motivos, passando por grafismos incompreensível, chegando até a personagens oníricos presentes no imaginário dos centros urbanos.
Estilo de Música
O gosto musical do skate reúne influências de vários gêneros, no entanto a vertente mais forte entre os acordes pesados do hardcore é o ritmo apressado e bruto do punk, com certeza o punk rock acabou sendo a forma de expressão musical mais importante para essa tribo.
A revista americana Thrasher, que é bíblia do esporte, foi a primeira publicação a falar sobre o assunto, sendo responsável pelo surgimento de importantes bandas do gênero. No início dos anos 80, a publicação buscava dar conta de levar ao conhecimento do público o chamado punk/hardcore/californiano e, sem dúvida, este aspecto foi importante para o surgimento do fenômeno skate punk no Brasil
Contudo, atualmente outros estilos musicais também são bastante associados ao esporte e à tribo, como o hip hop e o rap.
Artes
O controverso artista plástico Basquiat é uma referência importante para a tribo. Foi ele quem elevou o graffiti à camada de arte, levando para importantes galerias sua arte original e transgressora, que procurava dar conta das agitação surgidas à margem do sistema vigente na época. Só ai foi possível que a arte originada destes círculos marginais encontrasse respeito e reconhecimento, contribuindo para a legitimação também do skate, outra expressão urbana, em outros círculos da elite intelectual.
Basquiat
MOTOQUEIROS
Os Moto clubes, também denominados Moto grupo são grupos constituídos e organizados por pessoas que apreciam o motociclismo e motociclista. São clubes organizados com a finalidade de estabelecer relações de camaradagem e amizade, promovendo a socialização entre seus participantes.
Durante todo o ano, os moto clubes organizam passeios e encontros para promover a confraternização, a amizade e o companheirismo entre todos os seus componentes.
Organização
Geralmente são organizados com base em um "Estatuto" ou "Organograma", onde são definidos a sua denominação, sede, patrimônios, e os representantes, como presidente, vice-presidente, diretor regional, secretários, tesoureiros, diretor financeiro, diretor de eventos, entre outros, além de definir as funções de cada um perante a associação. Um estatuto que dita as regras do moto clube e que devem ser seguidas por todos os seus afiliados.
No Brasil
Atualmente são milhares. Para coordenar as suas atividades, surgiram também as federações de moto clubes às quais os moto clubes podem se filiar desde que cumpram todos os pré-requisitos necessários determinado pelos orgãos.
Filmes relacionados às tribos urbanas:
Clubbers
Better Living Through Circuitry (1999), de Jon Reiss.
Documentário sobre a música eletrônica dos anos 1990. Inclui entrevistas com Moby, Roni Size e integrantes do The Crystal Method.
A Festa Rave (2000), de Greg Harrison.
Filme que se passa na maior parte do tempo em uma rave underground em San Francisco (EUA).
Headbangers
This Is Spinal Tap (1984), de Rob Steiner.
Documentário de uma banda fictícia (Spinal Tap) que faz paródia dos excessos do heavy metal.
Heavy Metal (1988), de Helen Gallacher.
Exibido originalmente no Arena, programa de TV da BBC. Inclui apresentações exclusivas do Metallica, Motörhead e Napalm Death.
The Decline of Western Civilization Part II: The Metal Years (1988), de Penelope Spheeris.
Documentário centrado na cena glam metal de Los Angeles.
Metal: A Headbanger's Journey (2005), de Sam Dunn.
Antropólogo canadense investiga sua própria tribo urbana.
Heavy: The Story of Metal (2006), de Mike Warren.
Produzido pela VH1 - um canal "primo" da MTV - e exibido em quatro capítulos.
Murder Music: Black Metal (2007), de David Kenny.
Escrito pelo jornalista Malcolm Dome. Relata a história do black metal, privilegiando as bandas norueguesas.
Hippies
Monterey Pop (1968), de Don Alan Pennebaker.
Easy Rider - Sem Destino (1969), de Dennis Hopper.
Woodstock (1970), de Michael Wadleigh.
Punks
Jubilee (1977), de Derek Jarman.
Primeiro filme sobre punks.
Punk: Attitude (2005), de Don Letts.
Documentário sobre a cultura punk.
Botinada (2006), de Gastão Moreira.
Jornalista e ex-VJ da MTV traça a evolução da cultura punk no Brasil, com destaque para a cena paulista.
The Decline of Western Civilization (1981), de Penelope Spheeris.
Documentário pioneiro sobre o punk rock americano, focando o cenário da cidade de Los Angeles. Inclui apresentações do Black Flag, Circle Jerks, The Germs e outros.
Another State of Mind (1984), de Adam Small e Peter Stuart.
American Hardcore (2006), de Paul Rachman.
Conta a história do hardcore punk americano durante a era Reagan.
Sid e Nancy - O Amor Mata (1986), de Alex Cox.
Baseado no romance trágico entre Nancy Spungen e Sid Vicious, o falecido baixista dos Sex Pistols.
The Decline of Western Civilization Part III (1998), de Penelope Spheeris.
A diretora volta a retratar a cena punk de Los Angeles vinte anos depois.
The Filth and the Fury (2000), de Julien Temple.
A história dos Sex Pistols, tendo como pano de fundo a caos social da Inglaterra do final dos anos 1970.
Peter Punk
Conta a história de uma familia punk
Skinheads
Bronco Bullfrog, (1969), de Barney Platts-Mills.
Primeiro filme realizado sobre a cultura skinhead, mostra jovens suedeheads ingleses do final dos anos 1960.
Skinhead Attitude (2003), de Daniel Schweizer.
Documentário sobre a cultura skinhead desde sua origem até os dias atuais.
This Is England (2006), de Shane Meadows.
Filme sobre a história de jovens skinheads da Inglaterra em julho de 1983.
Oi! Warning (1999), de Ben Reding e Dominik Reding.
Filme sobre skinheads apolíticos da Alemanha.
Skinhead Cross Culture (2009), de Bryan Davis.
Gay Skinheads (2003), de Karl Hayden.
Documentário que entrevista skinheads ao redor da Europa, e explora a aparente contradição entre ser gay e viver como um skinhead.
16 Anos de Alcool (2003), de Richard Jobson.
Dog Years (1997), de Robert Loomis.
Made in Britain (1982), de Alan Clarke.
Filme feito para um canal de TV inglês, sobre um jovem bonehead (Tim Roth) na Inglaterra do início dos anos 1980.
Skinhead - A Força Branca (1992), de Geoffrey Wright.
Um dos primeiros trabalhos do ator Russel Crowe, esse filme australiano retrata a violência em torno de uma gangue bonehead.
Um Skinhead no Divã (1993), de Suzanne Osten.
Filme sueco que trata da relação conturbada entre um bonehead neonazista e seu psicanalista judeu.
A Outra História Americana (1998), de Tony Kaye.
Tolerância Zero (2001), de Henry Bean.
Inspirado por fatos reais, o filme conta a história do paradoxal Danny Balint (Ryan Gosling) - um neonazista judeu.
MATÉRIA SOBRE TRIBOS URBANAS: AQUI
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