segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

VERSÔES ORIGINAIS DE CONTO DE FADAS

Todos sabemos como vai terminar: o príncipe beija a princesas, e todos vivem felizes para sempre. Mas será que foi sempre assim?
A verdade é que a maioria dos contos de fadas que nós conhecemos hoje, em sua origem, tinham finais muito mais extremos, e envolviam temas mais pesados, como canibalismo, homicídio e tortura. Com o tempo (e, geralmente, com a Disney) eles foram abrandados para versões mais politicamente corretas, adequadas para as crianças hoje. 
Para entender os motivos dessas origens macabras, precisamos considerar o contexto em que a maioria dos nossos contos de fadas surgiram. Esses eram contos populares entre populações de pequenos vilarejos medievais onde hoje estão Alemanha e França. Nessas ocasiões, as histórias serviam tanto para educar as crianças – daí a “moral” incluída em cada história – quanto para distrair e entreter os adultos.
Os contos de fadas começaram a ser visto como “infantis” a partir dos Irmãos Grimm, que colecionaram vários contos alemães sob o nome de Contos de fadas para crianças. Mesmo assim, mantiveram a maioria dos detalhes sórdidos. Por que? Bom, precisamos lembrar que as crianças daquele tempoviviam em um mundo em que estavam muito mais expostas, convivendo mais diariamente e de forma direta com violência e morte. Ser devorado por um lobo, por exemplo, era um risco real.

Conheça então as versões originais de contos de fadas. 

A Gata Borralheira, ou Cinderella


Na história que conhecemos, a nobre e bondosa Cinderella é obrigada a realizar os serviços domésticos dia e noite por sua madrasta má. Graças à fada madrinha, ela vai ao baile real, conhece o príncipe, mas precisa ir embora antes da meia-noite. Quando foge às pressas, derruba um sapatinho de cristal, que o príncipe usa para encontrá-la. E todos vivem felizes para sempre.
O interessante é que Cinderella é uma das histórias com mais versões mundo afora, incluindo uma Cinderella chinesa de 850 d.C. (que tem um enorme peixe dourado como fada-madrinha), chamada Yeh-Hsien. Aliás, a versão mais antiga – a história de Rhodopis, praticamente idêntica à Cinderella moderna – foi escrita no século I a. C., por Stabo.
A versão mais próxima da que conhecemos é de Charles Perrault, que incluiu a carruagem de abóbora e os sapatinhos de cristal. 
Nas versões mais antigas da história, Cinderella não é tão boazinha assim. Na realidade, ela assassinava a sua primeira madrasta para que seu pai pudesse se casar com a empregada – que depois, viria a se tornar a “madrasta má”.
Além disso, a história é mais violenta. Quando o príncipe chegava na casa de Cinderella para calçar o sapatinho nos moças, as irmãs malvadas mutilavam os próprios pés, cortando os dedos e os calcanhares, para tentar enganá-lo. Diante da falsidade delas, passarinhos entravam pela janela ebicavam seus olhos, até elas ficarem cegas. 

 Cachinhos Dourados


A história da menina intrometida, que entra na casa dos três ursos para comer o seu mingau, sentar em suas cadeiras e dormir em suas camas não é especialmente popular no Brasil. Ainda assim, Cachinhos Dourados é um clássico.
Como a história termina mesmo? Ah, sim: a garota acorda e depara-se com três ursos, muito bravos (com toda razão), e pula uma janela, fugindo pela floresta.
Mas esse final (que, convenhamos, tem um jeitinho de improvisado mesmo) não é o original.
Esse é um conto de fadas mais “novinho” – a sua versão original data de 1837. Nela, existem duas variações para o final. Em uma, os ursos destroçam e devoram Cachinhos Dourados. Na outra, Cachinhos Dourados – que, na realidade, seria uma velhinha (?) – salta da janela e quebra o pescoço.
Posteriormente, surgiu uma terceira versão em que Cachinhos Dourados vai presa, por invasão de domicílio. Justo.

 Branca de Neve

Um dos mais populares contos de fadas de todos os tempos. Branca de Neve conta a história da linda princesa, com a pele mais branca que a neve, que sofre com a inveja de sua madrasta má. Obrigada a exilar-se na floresta, na casa de sete pequenos anões, a princesa é enganada pela madrasta/bruxa a comer uma maçã envenenada. Os anões a colocam em um caixão de cristal e um belo príncipe, de passagem pela floresta, a vê e resolve beijá-la. Voilà! O feitiço da bruxa má é quebrado e Branca de Neve vai casar-se com o príncipe e viver feliz para sempre.
O primeiro fato interessante sobre esse conto é de que ele possivelmente foi inspirado em fatos reais. No século XVI, viveu uma princesa chamada Margarete von Waldeck, conhecida por sua beleza. Ela cresceu na região de Waldeck – onde as crianças pequenas, que trabalhavam nas minas, eram conhecidas como “anões” – e era detestada por sua madrasta. Felipe II, da Espanha, decidiu casar-se com a bela jovem, mas antes que isso fosse possível ela morreu envenenada. Muito provavelmente, a história da linda jovem que perdeu a vida cedo demais ganhou força no imaginário popular, sendo depois adaptado pelos irmãos Grimm.
As primeira versões, contudo, estavam longe de serem “fofas”.
Bom, todos devem lembrar que, no filme da Disney, a rainha má pede ao caçador que mate Branca de Neve, e traga como prova do feito o coração da moça. Ok. No original, o coração – e, em muitas variações, os pulmões, rins, e outros órgãos internos – devem ser trazidos para que a rainha coma-os. Eca!
Um dos momentos mais românticos da história que conhecemos é quando o príncipe acorda Branca de Neve com um beijo de amor verdadeiro. Mas, originalmente, ele coloca a moça desfalecida em seu cavalo, para levá-la ao castelo – e ela acorda com o trotar do animal. O que o príncipe gostaria de fazer com o cadáver de uma bela moça dispensa comentários.
E um último detalhe que não podemos ignorar é o destino da vilã. Na versão original, ela é submetida a um tratamento digno de um dos filmes de Jogos Mortais: fazem ela dançar até a morte, calçando sapatos de ferro em brasa.

Chapeuzinho Vermelho

O clássico conto da meninha que encontra com um Lobo Malvado no caminho para a casa de sua avó. O lobo engana a menina e chega antes na casa da vovózinha, devorando-a inteira (ou, em versões ainda mais politicamente corretas, trancando e velhinha no armário). Quando a Chapeuzinho Vermelho finalmente chega, ela encontra o Lobo disfarçado de vovó, rola o famoso diálogo “Que olhos grandes você tem”, e parece que tudo está perdido… Até que chega um Caçador, Lenhador ou similar, e acaba com o Lobo, salvando o dia!
Esse foi um conto muito difundido nos tempos medievais e, consequentemente, tem uma infinidade de versões - a maioria delas, muito mais cruéis que a que conhecemos.
Como você deve ter imaginado, o Lenhador foi uma invenção posterior, para abrandar a história. E, como tal, em quase todas as versões Chapeuzinho e Vovózinha se dão mal no final.
Na versão (já “censurada”) de Charles Perrault, Chapeuzinho Vermelho – uma moça bem criada – pede instruções para o Lobo Mau para chegar à casa da Vovó. Ele ensina o caminho errado, segue a moça e a devora. Moral da história? Não fale com estranhos.
Mas, em versões ainda mais antigas, o Lobo Mau chega antes na casa da Vovó, a mata e prepara a sua carne, para depois convidar a Chapeuzinho para um delicioso jantar (Eca, eca, eca!). E, claro, depois dessa nutritiva refeição ele também devora a moça.
Há ainda versões mais calientes da história, nas quais Chapeuzinho faz um strip-tease para o Lobo, e foge enquanto ele está “distraído” .

 A Bela Adormecida


Essa história é provavelmente a que tem a versão original mais bizarra. Na história que conhecemos, aBela Adormecida é vítima de uma maldição, e, após furar o dedo em uma roca de fiar, adormece. Quando recebe o beijo de amor verdadeiro de seu príncipe encantado, acorda, e os dois vivem felizes para sempre.
Na versão original, contudo, a moça não é vítima de uma maldição, mas de uma profecia. Aos quinze anos, ela prende um espinho venenoso sob a unha do dedo, e adormece.
Eis que surge um rei, que vê a jovem desfalecida e resolve aproveitar-se dela. Isso mesmo que você está imaginando. Tanto que, nove meses depois, a ainda-adormecida princesa dá a luz a gêmeos. As crianças, buscando o leite materno, chupam um de seus dedos, retirando o espinho – e Bela Adormecida acorda (violada e mãe de duas crianças, que ela sequer sabe de onde surgiram).
Como se não bastasse tudo isso, o rei manda buscar a moça e as crianças, convenientemente esquecendo de avisar que ele é casado. Resultado: a esposa do rei tenta matar Bela Adormecida e as crianças, mas é impedida e assassinada pelo próprio rei. Assim, a bela princesa fica livre para casar com o seu estuprador, e todos vivem felizes para sempre .

João e Maria 


Essa por si só já é assustadora, afinal, um pai que larga os filhos na floresta para morrer de fome não é lá o tipo de coisa que se lê para crianças certo!? Mas, numa versão mais antiga, a madrasta má, que pressiona o marido a lagar seus filhos na floresta, e a bruxa má são a mesma pessoa. Achei isso bem esquisito, mas as duas personagens tem personalidade bem similar. Outra alteração feita durante os anos foi com relação à própria bruxa que, em certa versão da história, na verdade é um casal de demônios, e ao invés de cozinhar João, eles querem estripa-lo num cavalete de madeira.
Quando o demônio "macho" sai para uma caminhada, a "demônia" manda Maria ajudar João a subir no cavalete, assim, quando seu marido voltar, tudo já estaria preparado. A esperta Maria finge não saber como colocar João deitado e pede para a "demônia" mostrar como se faz. Quando ela deita no cavalete, João e Maria a amarram ela e rapidamente cortam sua garganta. Depois fogem levando o dinheiro e a carroça do pobre casal de demônios.

O Flautista de Hamelin


Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referencias a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura.

A pequena sereia 


A grande diferença nesse conto está em seu final. Ao invés de se casar com o príncipe e viver feliz para sempre, a pequena sereia na verdade é abandonada por ele logo após ela beber a poção mágica que lhe transforma em mulher. Mas, como tudo tem seu preço, a poção tem um pequeno efeito colateral: durante o resto de sua vida a pequena ex-sereia iria sentir uma dor tremenda nos pés, como se eles estivesse pisando constantemente em facas. Vendo a traição, alguém (juro que não consegui descobrir quem) oferece um punhal para que ela tenha sua vingança. Mas, ao invés disso, ela pula no mar e "morre" se dissolvendo em espuma. Bom, comparado com a chapeuzinho vermelho, essa é até bem tranquila.

O Três porquinhos


Na versão de 1890, de Joseph Jacobs, os dois primeiros porquinhos são comidos pelo Lobo Mau. Quando o lobo invade a 3ª casa pela chaminé, ele cai num caldeirão de água fervente e morre. O 3º porquinho aproveita e faz um ensopado, e come o lobo.


domingo, 30 de dezembro de 2012

A ARTE DE COLECIONAR

O QUE É COLEÇÃO?

Em termos gerais uma coleção é um grupo de itens ou objetos que tenham uma ou mais características em comum. Coleções comuns empreendidas por indivíduos que praticam tal hobby envolvem selos, canetas de ouro, carros, papéis de carta etc. Independente do valor e da dimensão do objeto colecionado, o objetivo é o mesmo: distrair a mente com algo que é somente seu, cuidar dele e poder orgulhar-se ao mostrar para os amigos.
Alguns exemplos de coleções: autógrafos, bonecas, calendários, camisas de times de futebol, cartões-postais, cartões telefônicos, cédulas de banco e moedas, filmes, livros, obras de arte, pacotes de açúcar, sapatos, sapos, rótulos de cerveja ou vinho e outros, tampinhas etc.
MOEDAS
QUEM É COLECIONADOR?

Colecionador é um indivíduo ou uma instituição que faz coleção dos mais variados objetos, tais como selos e moedas. A biblioteca é uma colecionadora de livros, um museu coleciona diversas objetos, por exemplo. Não se sabe o período certo de quando o ser humano começou a colecionar objetos. A teoria mais aceita é que tenha começado com objetos que os homens pré-históricos poderiam utilizar mais tarde.
Um dos mais famosos colecionadores em todo mundo é o museu, que pode ser desde uma sala até uma enorme construção. O mais famoso deles é o Museu do Louvre e um dos mais famosos objetos de sua coleção é Mona Lisa pintada por Leonardo da Vinci.



O QUE É COLECIONAR?

Uma coleção resulta do trabalho que se tem para reunir um conjunto de objetos da mesma natureza ou que tem qualquer relação entre si. Ou seja, significa a coletânea de certa quantidade de objetos parecidos.
BONECOS
Tal trabalho dura um certo tempo na existência do colecionador, muitas vezes anos, outras por toda a vida. Torna-se um hábito, um costume, uma característica ou uma particularidade no indivíduo.
Geralmente, o que se observa nisso é a disposição duradoura adquirida por qualquer pessoa na repetição frequente de um ato ou mesmo no uso de alguma coisa.
O verdadeiro hábito de colecionar vem de juntar, agregar à coleção, normalmente por familiares, amigos, conhecidos e pela mais milenar forma de comércio – a troca – que congrega e impulsiona os mais variados tipos de coleções, através da amizade e troca, principalmente de experiências.
Sem dúvidas, colecionar é estimar, mas é também compreender, situar e preservar como momento e memória histórica, privilegiar de conteúdo cultural; colecionar é, sobretudo, aprender!

LATINHAS 
TAMPINHAS DE GARRAFA
O QUE É COLECIONISMO?

O colecionismo é a prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais. O colecionismo é uma reunião de coleções de materiais específicos, de colecionadores diferentes ou não, que são mostradas em conjunto em uma exposição qualquer.
Abaixo, lista com alguns tipos de colecionismo, a qual não difere muito da composição, isto é dos materiais que compõem a coleção, tampouco de sua procedência, de onde vieram as peças da coleção.

● Action Figures (Figuras de Ação, Super Heróis)
● Aeromodelismo (aéreo, avião)
● Automodelismo e Autorama (automóvel, carro)
● Brinquedos colecionáveis (antigos ou educativos; Bonecas, Estrela, Gulliver etc.)
● Cartofilia (cartão-postal)
● Conquiliologia (concha)
● Dedais
● Die-Cast (miniatura em escala como Matchbox, Corgi, Britains)
● Diorama (Edificações, Maquetes, Paisagismo)
● Embalagem de cigarro
● Ferreomodelismo (miniatura ferroviária, trem)
● Filumenia (caixas de fósforos)
● Filatelia (selo postal)
● Filmoteca (coleção de filme, TV/Movies; película, fita de vídeo cassete ou VHS, DVD)
● Folclorista ou será Folclorismo?
● Helimodelismo (helicóptero)
● Heráldica
● Imantados? (ímã)
● Jogos (quebra-cabeça, pega-vareta etc)
● Lata ou rótulo de cerveja
● Linha Playmobil
● Loterofilia (bilhete de loteria)
● Marcofilia (carimbologia é uma coleção de carimbos postais)
● Maximafilia (coleção de postais máximos)
● Miniaturismo
● Miniatura de garrafa de bebida
● Nautimodelismo (náutica)
● Notafilia (cédula e nota)
● Numismática (moeda e medalha)
● Plastimodelismo (Kits plásticos para montar Aviões, Carros, Navios, Militares e outros)
● Periglicofilia (embalagem de açúcar)
● Relojoaria (relógio)
● Tecelaria?
● Telecartofilia (cartão telefônico)

Há muitos outros itens COLECIONÁVEIS como bottom, cards, chaveiro, pin etc.

CARRINHOS

GIBIS
SELOS
CARTÕES TELEFÔNICOS 
PEDRAS

O QUE É MANIA?

Mania é uma palavra que vem do grego e significa loucura. Para a Psiquiatria mania é o distúrbio mental caracterizado pela mudança exarcebada de humor, com alteração comportamental dirigido, em geral, para uma determinada ideia fixa e com síndrome de quadro psicótico grave e agudo, característico, embora não exclusivo (mania secundária), do Transtorno ou Distúrbio Bipolar e se caracteriza por grande agitação, loquacidade, euforia, insônia, perda da senso crítico, grandiosidade, prodigalidade, exaltação da sexualidade e hetero agressividade.
A concepção vulgar, porém, trata como manias alguns hábitos que, entretanto, não são propriamente manias, em nada interferindo na vida individual ou social do indivíduo. Recebem este nome, por exemplo, alguns hábitos ou costumes caraterizados por alguma fixação (como no colecionismo), repetição exagerada de gestos etc.
A mania, no sentido figurativo, confere excentricidade, extra vagância, esquisitice. Um gosto exagerado ou imoderado por alguma coisa. Mania é o alvo desse gosto ou desejo, geralmente, fora do comum. Pode acarretar em um mal costume também, um hábito prejudicial, por se tornar uma ideia fixa e doentia.
São exemplos de manias a megalomania (mania de grandeza), a mitomania (mania de mentir), a ninfomania (mania pelo sexo, na mulher)...

INSETÁRIO

LIVROS
QUANDO É RUIM COLECIONAR?

Às vezes, essa prática, torna-se um vício. É quando o indivíduo inclinou-se ao mal procedimento, pois o vício é um defeito grave que acarreta em uma conduta, em um costume censurável ou condenável para a maioria das pessoas.
Portanto, o vício é um costume prejudicial para ele mesmo. É depender muito de algo, pois todo vício é uma obsessão e monopoliza os pensamentos.
Não raro, todo vício é uma busca externa por algo que se pensa não poder alcançar dentro de si mesmo, ou de se produzir em sua vida. Ansiar muito à alguma coisa é entrar em uma esfera, na qual, pode nascer o vício. O vício é sempre a busca pelo preenchimento de alguma coisa...
Sempre que temos um vício, temos um “vazio d'alma” porque se sente um vazio por dentro, uma carência que nos impele ao preenchimento através dele. O vício só é vício porque é capaz de preencher imediatamente o vazio que se sente. É sempre um atalho, a solução mais rápida para um problema, nunca será solvência para nada.

QUANDO É BOM COLECIONAR?

Sobretudo, quando há prazer e satisfação no colecionismo. Qualquer coisa só é boa quando ela acarreta em alegria e felicidade para as pessoas envolvidas. 

QUAL É A CLASSIFICAÇÃO OU O TIPO DA COLEÇÃO?

PANCOLECIONISMO – “vale tudo”, isto é, em coleções por assunto, simplesmente é levado em conta a imagem representada na peça. A coleção representa uma série de peças que se relacionam entre si só por serem do mesmo tema.
Pan Colecionismo é a arte de criar uma coleção composta de vários objetos colecionáveis, como selos, cartões telefônicos, cartões-postais, cédulas, moedas etc.
O colecionador reúne todo e qualquer tipo de material referente a um assunto específico.

QUAL É O TEMA?

Em coleção temática é contada uma história sobre o assunto escolhido. A coleção deve ser montada seguindo um roteiro, no qual deve ser desenvolvida uma história sobre o assunto com vários tipos de materiais.
A escolha temática faz com que o colecionador amplie horizontes culturais, geográficos, entre outros, já que a partir do momento em que se colecione um tema específico, terá que se empenhar em adquirir peças de diversos países e culturas, além de as estudar.
Também se descobre formas interessantes de agregar peças que dêem maior amplitude para a coleção e que demonstrem conhecimento, pois a aquisição de objetos por tema para a coleção, com o passar do tempo, faz com que novos tópicos a modifiquem de forma constante e progressiva.
A maneira temática de organizar uma coleção amplia os horizontes do colecionador e me parece ser a melhor forma de apresentá-la. Penso que uma coleção sem o conhecimento do que as peças representam perde muito do seu valor cultural.

TAXIDERMIA -ANIMAIS EMPALHADOS
QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA COLEÇÃO?

• Modificar, melhorar e ampliar ao máximo a coleção.

• Aprimoramento cultural próprio e oferecer cultura e entretenimento aos interessados.

• Fazer contato e conhecer pessoas, pela internet ou não, através da amizade e troca, principalmente de experiências.

• Executar e participar de exposições.

• Despertar a curiosidade de crianças e adultos, promovendo interesse sobre a filatelia e o colecionismo temático.

• Realizar palestras educativas sobre filatelia e colecionismo:
O que é e como colecionar? Como montar uma coleção temática igual a essa com o animal que você mais gosta?

• Explorar a filatelia e o colecionismo temático como fontes de cultura e entretenimento, pois colecionar significa unir ciência e arte: a ciência sozinha não monta uma coleção e a arte sozinha é pequena para dar consistência a mesma.

DESDE QUANDO ERA CRIANÇA SEMPRE GOSTEI DE COLECIONAR ALGUMAS COISAS, E ISSO SE ESTENDEU ATÉ O PRESADO MOMENTO, TODOS NÓS PRECISAMOS COLECIONAR ALGO, É UMA DISTRAÇÃO.

EU COLECIONO :

PEDRAS

INSETOS
MOEDAS
CÉDULAS DE DINHEIRO
CARTÕES TELEFÔNICOS
SELOS 
LIVROS
PENAS
SEMENTES
 FLORES/ FOLHAS DISSECADAS
FITAS CASSETES
DISCOS EM VINIL
GIBIS
CDS
FITAS VHS

JÁ TIVE COLEÇÕES DE VÁRIAS OUTRAS COISAS,MAS COM O TEMPO, ACABEI ME DESFAZENDO DE ALGUMAS.

É UM HOBBY  QUE COMEÇA SÓ SEU ,DEPOIS ACABA COM A AJUDA DE AMIGOS ,CONHECIDOS, SEMPRE TEM ALGUÉM  QUE CONSEGUE ALGUMA COISA  EM VIAGENS E PASSEIOS, ASSIM TAMBÉM É COMIGO .
UM VÍCIO QUE AS VEZES TE DEIXA OBSECADO, EM OBTER SUA COLEÇÃO MAIOR,E MUITAS DELAS COM BELAS HISTÓRIAS, VALE A PENA ,NOS TEMPOS DE HOJE, É UMA TERAPIA .
QUEM FAZ COLEÇÃO SABE, QUE NO MOMENTO EM QUE 
VOCÊ ESTÁ COM ELA EM SUA FRENTE , ESSE MOMENTO É ÚNICO E SÓ SEU, VOCÊ NÃO CANSA DE OLHAR E ADMIRAR, NOS TORNA DONOS DE UMA CARACTERÍSTICA PRÓPIA ÚNICA.
UMA FRASE QUE GOSTO MUITO É DE OSWALDO TEXEIRA QUE DIZ :
'' COLECIONAR É UMA ARTE. É A ARTE DE PERPETUAR AS  COISAS, DE PROLONGAR E DAR MAIOR SENTIDO A VIDA ESPIRITUAL, A TUDO AQUILO QUE, POR VEZES, AOS OUTROS NÃO TEM VALOR ALGUM.'' 

MENSAGENS SUBLIMINAR

O NÚMERO 666
Mensagem subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada diretamente pela porção do processamento dossentidos humanos que está em estado de alerta. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente. Importante destacar que existem mensagens que estão abaixo da capacidade de detecção humana - essas mensagens são imperceptíveis, não devendo ser consideradas como subliminares. Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o seu grau de percepção e de persuasão.
A percepção subliminar é a capacidade do ser humano de captar de forma inconsciente mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta consciente. Segundo a hipótese, o subconsciente é capaz de perceber, interpretar e guardar uma quantidade muito maior de dados que oconsciente. Como exemplo, imagens que possuem um tempo de exposição pequeno demais para serem percebidas conscientemente, ou sons baixos demais para serem claramente identificados. Dados que passariam despercebidos pela mente consciente seriam na verdade interpretados e guardados.
A persuasão subliminar seria a capacidade que uma mensagem teria de influenciar o receptor. Segundo a hipótese, toda mensagem subliminar tem um determinado grau de persuasão, e pode vir a influenciar tanto as vontades de uma forma imediata (fazendo por exemplo, uma pessoa sentir vontade de beber ou comer algo), como até mesmo a personalidade ou gostos pessoais de alguém a longo prazo (mudando o seu comportamento, transformando uma pessoa tímida em extrovertida). Esse grau de persuasão deveria variar de acordo com o tempo de exposição à mensagem, e a personalidade doreceptor. 


A percepção subliminar é de fato comprovada cientificamente, com inúmeros experimentos que apresentaram fortes evidências. No entanto, até hoje, apersuasão subliminar não conseguiu ser comprovada, ainda que alguns pesquisadores independentes aleguem terem experimentos que de fato comprovariam a existência da persuasão. Infelizmente até hoje ainda não existe nenhum trabalho publicado em periódicos científicos que confirme essa afirmação, desde a época em que o conceito de mensagem subliminar foi definido.
CAPA DO FILME A PEQUENA SEREIA,APARENTEMENTE UM ORGÃO SEXUAL MASCULINO

AINDA NO FILME PEQUENA SEREIA,O PADRE FICA EXCITADO DURANTE A CERIMÔNIA DO CASAMENTO 
NO FILME BERNARDO E BIANCA AOS 28 MINUTOS DE DURAÇÃO ,SE PODE VER EM FRAÇÕES DE SEGUNDOS QUANDO O PASSÁRO PASSA PELA JANELA ,UMA MULHER COM OS SEIOS DE FORA

NO FILME A BELA E A FERA AS GAROTA SÃO EXPOSTAS DE UMA FORMA ERÓTICA,E DEPOIS FAZEM O SINAL DA MÃO CHIFRADA( SÍMBOLO SATÂNICO )




Origem do termo

O conceito de subliminar é anterior a este termo, mas o conceito moderno surgiu com James Vicary, um especialista em marketing americano, no ano de 1957. Ele foi o fundador de uma empresa chamada "Subliminal Projection Company", e em uma conferência ele revelou para a imprensa que teria patenteado uma nova técnica de vendas que ele nomeou como "projecção subliminar". Essa técnica consistia em usar um taquitoscópio para projectar imagens em uma tela com uma velocidade de 1/3.000 de segundo, podendo assim exibir imagens entre os quadros de um filme durante uma fracção de segundo.
Segundo a sua hipótese, como as imagens eram apresentadas em uma velocidade maior do que a capacidade do olho humano acompanhar, essas imagens não eram percebidas de forma consciente. Mas Vicary afirmou que elas atingiam diretamente o subconsciente, sendo absorvidas de uma forma quase instantânea. Exatamente por causa dessa característica, a "projeção subliminar" teria um potencial enorme, e o seu uso em campanhas de publicidade provocariam um visível aumento no efeito das propagandas. Para comprovar a sua hipótese, Vicary apresentou resultados de um experimento que ele teria feito.
Em seu experimento, ele inseriu frases durante a exibição de um filme. Então, ele teria medido a diferença percentual na reação dos dois grupos, aquele que esteve presente nas sessões de "projecção subliminar", e o grupo que não sofreu exposição. As frases escolhidas foram "Drink Coke" (beba coca-cola) e "Eat Popcorn" (coma pipoca), e foram apresentadas em noites alternadas. Segundo os seus resultados, nas noites em que as frases foram projetadas as vendas de pipoca aumentaram em 57,7%, e as vendas de Coca-Cola em 18,1%. A experiência foi relatada na revista Advertising Age (Vol 37, pág. 127, 16 de Setembro de 1957).
Entretanto em 1962, James Vicary concedeu uma entrevista à revista Advertising Age - a mesma onde foram publicados os resultados de sua experiência - em que ele admitiu que se sentiu obrigado a forjar parte dos resultados da sua pesquisa. Vicary afirmou na época que sofreu muita pressão dos investidores para apresentar resultados, e por causa disso, acabou apresentando resultados de experiências que não tinha feito de fato.
Muitos cientistas tentaram repetir a experiência de Vicary nos anos seguintes, sem sucesso. Mesmo com numerosos trabalhos feitos até hoje, a maioria possui falhas de metodologia que não permitem nenhuma afirmação conclusiva. No entanto, o efeito psicológico causado pela imensa repercussão da experiência foi suficiente para o surgimento de diversas teorias conspiratórias, mantendo a fama da força das mensagens subliminares até hoje.

Efeitos conhecidos no subconsciente neurológico
É unânime entre os neurocientistas e psicólogos que o inconsciente não é facilmente manipulado, como acredita o senso popular. Segundo Henrique Schützer Del Nero, Especialista em Psiquiatria pelo H.C da Faculdade de Medicina da USP, o inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado ou que realmente não queira: "O inconsciente como um depósito de complexas decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente 'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas modernas pesquisas cognitivas", afirmam os psicólogos Birgit Mayer e Harald Merckelbach, através do artigo "Unconscious Processes, Subliminal Stimulation, and Anxiety", publicado pela Clinical Psychology Review.
Mas, então, é preciso entender como é o funcionamento da parte não-consciente do cérebro. Subconsciente é um termo utilizado em psicologia para designar aquilo que está situado abaixo do nível da consciência ou que é inacessível à mesma. São todas as lembranças que não podem ser imediatamente recordadas, como também as diversas características de nossa personalidade. O subconsciente não é uma consciência paralela, ele é a "engrenagem" que sustenta a mente consciente, o reservatório de informações e sensações. Portanto o subconsciente não é capaz de tomar decisões, embora como parte do processamento, seja capaz de responder a estímulos - seja enviados do consciente como também estímulos dos cinco sentidos. (O conceito de subconsciente como uma mente paralela só aparece na psicanálise, mas não é apoiado pela psicologia moderna.)
Como Philip M. Merikle, membro do departamento de psicologia da Universidade de Waterloo afirma, testes empíricos demonstram que existe certo nível de percepção inconsciente. No entanto, ele afirma: "Um tema comum que ligue todas as reivindicações extraordinárias a respeito da percepção subliminar é que a percepção na ausência de uma consciência é de algum modo mais poderosa ou influente do que a percepção que é acompanhada por uma consciência. Esta idéia não é suportada pelos resultados de investigações controladas do laboratório da percepção subliminar. Ao contrário, os resultados dos estudos controlados indicam essa percepção subliminar, quando ocorre, refletem, no máximo, interpretações habituais de uma pessoa a esse estímulo." Esse é também o posicionamento de diversos outros teóricos, como Daneman.
UM CASAL OLHANDO O HORIZONTE,MAS AO OLHAR  BEM VEMOS UM FETO  ,QUE ENVOLVE QUASE TODA A ILUSTRAÇÃO ENTRE O  CÉU, A ÁGUA E A ÁRVORE
Estudos a favor

Existe pouca literatura confiável que apoie a teoria sobre a existência deste tipo de publicidade. Um dos poucos investigadores a favor é Wilson Bryan Key, quem diz haver descoberto um grande número de mensagens ocultas em vários anúncios publicitários, principalmente associados com sexo e morte. Um dos seus estudos mais citados é de um anúncio de whisky em que Key encontrou várias figuras ocultas nos cubos de gelo do anúncio.Sem embargo, para outros investigadores, Key é alguém com uma fixação sexual muito grande e "alguém que encontraria mensagens sexuais em um som de discar de telefone".
Experientes como Lluís Bassat indicam que o objetivo atual da publicidade é conseguir que o consumidor tenha em conta a marca quando toma a decisão, tendência oposta ao sentido que supostamente segue a publicidade subliminar. Por sua parte Fernando Ocaña crê que o essencial no campo da planificação dos meios é obter a maior lembrança possível, o que leva implícito uma percepção consciente e não inconsciente como deveria ser o caso.
Existem na atualidade também alguns experimentos sendo levados a efeito por brasileiros na temática subliminar. O tema, não muito abordado até poucos anos atrás, hoje começa a ser discutido em alguns cursos relacionados à mídia. Dentre alguns brasileiros com estudos na área, podemos citar Flávio Calazans.
AO VIRAR O QUADRO DE CABEÇA PARA BAIXO,OBSERVA-SE UMA MÃO ENFORCANDO A MENINA.
Publicidade subliminar frente a outras formas de publicidade

Devido a mudança na conceituação de subliminaridade, muitos afirmam que determinados tipos de publicidades, lícitas e comumente praticadas, também seriam exemplos de mensagens subliminares encontradas na mídia.
Publicidade associativa

Em muitas ocasiões e em círculos pouco informados se confunde a técnica subliminar com a técnica associativa com exemplos como:
Os anúncios de bebidas alcoólicas se vem acompanhados de grupos de jovens, belos e bem vestidos.
Um automóvel se anuncia e se associa com êxito, beleza e virilidade.
Os produtos para o lar são anunciados por famílias felizes e completas (com pai, mãe e um, dois, três filhos), que vivem em uma casa que indica a sua posição social.
Em muitos dos anúncios de produtos cosméticos, como loções ou perfumes, é uma mulher jovem, sensual, bela, quem vende o produto. Isto apela ao desejo das pessoas de encontrar uma mulher com certas características estéticas e a que quem se sintam identificados.
Seguindo a definição acima indicada se pode discutir se estes exemplos não seriam subliminares porque as imagens, dos ambientes e as situações são conscientemente percebidas, tanto é assim que passado o anuncio se podem resumir e descrever.

Emplazamento

É também muito corrente identificar erroneamente publicidade subliminar com product placement (em inglês cuja tradução literal seria produto expressamente colocado).
Um dos muitos casos existentes o criaram os produtores de Jurassic Park III: onde se pediu patrocínio ao exército dos Estados Unidos para rodar o resgate final da Ilha Nubla. O Corpo de Marines dos Estados Unidos (Infantaria da Marinha dos Estados Unidos) ofereceu vários barcos, veículos blindados, soldados e um helicóptero em troca de que se alterasse a frase do guidão "Alguém que tem um amigo no Departamento de Defesa" por "Alguém que tem um amigo nos Marines" e o helicóptero girasse em frente a câmera mostrando ao público a inscrição "Marines".
É certo que se havia acusado a várias séries de televisão e filmes de usar e abusar do emplazamento; entretanto esta forma de publicidade encoberta não é subliminar porque as imagens, sons, comentários, etc, estão dentro da umbral da sensibilidade e são percebidos de maneira totalmente consciente pela audiência; inclusive pode ser causa de rescisão do contrato se o produto não está em tela por tempo suficiente ou não se vê com suficiente claridade, tal qual se escreveu na guião.

Legislação

Na Espanha, a Lei Geral de Publicidade de 1988 inclui a publicidade subliminar dentro dos distintos tipos de publicidade ilícita definindo-a como "aquela que por ser emitida com estímulos no umbral da sensibilidade não é conscientemente percebida". Há que apontar que esta definição, não a realização dos juristas redatores da lei, sendo um psicólogo porque nennhum dos ponentes sabiam exatamente que era publicidade subliminar, nem temiam indícios de sua existência; pela políticas espanholas consideravam conveniente proibir dita publicidade.
Também na Noruega existem sanções para quem produza mensagens ocultas em televisão.
Na União Européia há uma proposta de proibir este tipo de publicidade com o fim de proteger a infância e os jovens. A propaganda subliminar não é citada diretamente na constituição brasileira. Não existe nenhuma lei que proíba de forma direta qualquer tipo de propaganda subliminar. No entanto, a legislação entende que a propaganda subliminar fere o que diz o artigo 20 do Código de Ética dos Publicitários, que afirma que toda as mensagens devem ser ostensivas e assumidas (explícitas). No entanto, se percebe que a propaganda subliminar seria antiética, pois sua mensagem, apesar de ser ostensiva, seria dissimulada (oculta) uma vez que não pode ser percebida.
No Brasil existe também uma passagem no Código de Defesa do Consumidor que proíbe anúncios disfarçados, dissimulados. Diretamente extraído do artigo 36:
"Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal."
"Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem."
Parte-se do princípio que o consumidor tem o direito de escolher aquilo que deseja ou não adquirir (e também assistir) - o direito constitucional à liberdade de escolha. Mensagens subliminares apresentam conteúdos que não podem ser vistos de forma consciente, o espectador não pode usufruir de seu direito de escolher não vê-la por não estar consciente de sua existência. Portanto, a mensagem subliminar mostra-se inconstitucional.
Alguns casos actuados:
Cigarros Free, Souza Cruz, 2001. Propaganda retirada do ar devido ao ministério público (promotor Guilherme Fernandes Neto) considerar que estimularia crianças e adolescentes a fumar, baseado em análise de psicólogos que analisaram o texto da propaganda e a existência de mensagem subliminar, onde por três décimos de segundo aparecia uma pessoa fumando, seguida de outra pessoa fumando em três décimos de segundo também.
Creme Dental Close-Up, Unilever, 2003 - Uso de palavras de baixo calão escritas em alguns quadros de propaganda. O Conselho de Ética do Conardecidiu pela alteração da propaganda. (2)
O filme infantil Madagascar. O juiz Alexandre Morais da Rosa, da Vara da Infância e da Juventude de Joinville, município da região norte de Santa Catarina, proibiu a exibição do desenho animado Madagascar nos cinemas da cidade.
No último caso acima, o juiz acatou representação do advogado George Alexandre Rohrbacher, considerando que "o filme, de maneira 'subliminar' (na verdade, subentendida), passa mensagens de estímulo ao consumo de drogas, especialmente o ecstasy". Ele citou uma passagem do filme, onde um dos personagens reclama da ausência de 'balinha' em uma festa rave". A "balinha" é sinônimo de "ecstasy", reforçou o juiz. Madagascar recebeu classificação Censura Livre, pelo Ministério da Justiça.
Importante mencionar que a Associação Mais Regional Mais Vida - MAREMAVI, moveu Ação Civil Pública contra a distribuidora United International Pictures, a Agência Nacional de Cinemas - ANCINE e a UNIÃO, processo nº 2005.72.01.004012-6, em trâmite na 2ª Vara Federal de Joinville, pedindo a recomposição dos bens lesados. Logo após ser intimado o Ministério da Justiça determinou que fossem feitas alterações na dublagem e elevou a classificação indicativa do filme: inadequado para menores de 12 anos. Como isso ocorreu antes do lançamento das versões em DVD e VHS, estas versões são distintas da inicialmente apresentada nos cinemas do país. A Ação Civil Pública ainda não foi julgada.

sábado, 29 de dezembro de 2012

RITUAIS TRIBAIS

O salto dos Vanuatu
Os Vanuatu têm um ritual que resulta aterrador àquelas pessoas que tem problema de vertigem.
Aos oito anos, os meninos da tribo têm que demonstrar sua masculinidade saltando de uma torre construída de madeira que tem pelo menos 30 metros de altura. Lançam-se ao precipício completamente nus, com uma corda de cipós amarrda aos tornozelos.
O objetivo deste ritual é o de impressionar aos deuses e às mulheres, mas para que os deuses fiquem suficientemente impressionados, a cabeça do saltador deve tocar o solo.

A aterradora circuncisão dos aborígines australianos

Os jovens das tribos aborígines da Austrália devem submeter-se a um procedimento que em verdade soa aterrorizante.
Entre os 15 e os 16 anos, o jovem é enclausurado e passa várias horas cantando. Dita atividade tem como intenção que o rapaz fique tranqüilo, mas honestamente duvido que isto funcione, se é que a pobre vítima tem a menor idéia do que sucederá depois.
O curandeiro da tribo realiza o corte do prepúcio sem anestesia, e "o paciente" não deve demonstrar o menor sinal de que experimenta dor. Isso seria uma vergonha, e um ato de covardia.
Numa semana depois, vem a segunda operação, ainda pior: O antropólogo Jens Bjerre é um dos poucos homens civilizados que têm presenciado dito procedimento, e o descreve em seu livro: The Last Cannibals.
É feito um buraco que atravessa o órgão sexual, próximo aos testículos e ali se atravessa uma farpa com o objetivo de assegurar que o conduto não se feche por si mesmo. Daí em adiante, a urina e o sêmen sairão por este pequeno buraco em vez do conduto habitual. O objetivo disto é que os homens possam ter relações sexuais sem engravidar as mulheres, a não ser que eles cubram o orifício artificial.
E tudo isto é feito sem anestesia!!!

O salto das vacas dos Hamar

Entre a idade de 12 e 15 anos, os garotos da tribo etíope dos Hamar têm que passar por um ritual de masculinidade no qual devem saltar sobre uma série de vacas postas lado a lado, por 4 vezes consecutivas, sem cair.
Se cometem o menor erro, as coisas podem ficar difíceis para esta pessoa pelo resto de sua vida, pois será impossível que consigam o respeito dos demais, uma esposa ou um lugar entre os pastores da tribo.
No seguinte vídeo vê-se claramente o mecanismo da prova:

A viagem psicodélica dos Algonquinos


Os meninos da tribo dos Algonquinos, próximo a Quebec, Canadá, têm um ritual de passagem para a vida adulta (e para a masculinidade) especial no qual tem que usar uma droga conhecida como wysoccan.
A substância ativa da droga que usam os algonquinos contém uma substância alucinógena altamente perigosa. É 100 vezes mais poderosa que o LSD. Os efeitos desta droga causam, além das alucinações, taquicardia, amnésia e hipotermia.
O objetivo de tal martírio é, supostamente, provocar um estado de amnésia para que o adulto esqueça de uma vez por todas as experiências de quando era criança. Por desgraça, o efeito da droga não somente apaga as lembranças ruins, senão todas, incluindo sua família, como falar e inclusive, seu próprio nome.
Se por casualidade o jovem demonstrar sinais de recordar qualquer coisa após ter passado três semanas drogado na jaula, então aplicam lhe um segundo tratamento.

A caçada dos Matis

Para que um garoto possa se converter em membro da seita de caçadores entre os Matis, do vale do Javari no Amazonas, aplicam lhe um pouco de veneno em seus olhos, supostamente para melhorar sua visão e incrementar seus sentidos.
Depois o garoto é submetido a golpes e chicotadas, mas isso parece um jogo de crianças comparado com a parte final do ritual, que consiste em injetar-lhe um pouco do veneno da Phyllomedusa bicolor, uma minúscula rã que contém uma das toxinas mais poderosas do reino animal.
Depois de queimar uma área da pele, a substância extraída da rã é injetada usando uma farpa de madeira. O veneno, supostamente, incrementa a força e a resistência, ainda que ditas virtudes aparecerão após que o menino se recupere da tontura, de uma acesso violento de vômito e uma diarréia horrível.
O jovem que passa por estas provas, é admitido nas caçadas.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

TATUAGENS MAORI


Na cultura da tribo nativa da Nova Zelândia, denominada Maori, a tatuagem no rosto era sinal de nobreza. Quanto mais poderoso e destemido fosse o guerreiro, mais coberto estaria o seu rosto, o que representa uma posição social maior e respeitada na tribo ou clã. No século 19, as cabeças cheias de tatuagem dos guerreiros Maori tornaram-se objeto almejado por colecionadores europeus.

A tradição de colecionar cabeças tatuadas não existe mais, porém o legado de tatuagem criado pela tribo continua até hoje, com a disseminação dos desenhos pelo mundo a fora. Para entender mais sobre a cultura que originou vários tipos de tatuagens, vamos descrever e demonstrar alguns tipos de tatuagens utilizados por esse povo.


Amor Impossível:

A meia lua que envolve um Sol faz analogia do amor impossível, que se dá dentro desse contexto, porque o sol e a lua nunca poderão conviver juntos, por serem de “mundos” opostos. Esse desenho é formada por diversos korusque significam o recomeço e a persistência. As mandíbulas de tubarão, nas laterais, significam a força para começar e recomeçar a busca pelo amor. O sol representa a luz que traz felicidade.

Sabedoria:

O desenho que representa a sabedoria na cultura maori é da arraia, que possui uma postura de locomoção delicada, porém, não deve ser subestimada. O animal, em alguns casos, possui ferrão na ponta do rabo, que podem levar a óbito o homem. Na cultura Maori, apesar do animal estar associado a sabedoria, tem um ditado que diz que o Maori sábio é o que deixa a arraia em paz.

Renascimento:
Na cultura Maori, a baleia representa boas vibrações vindas do mar, ou seja, a baleia Koru significa a regeneração, o renascimento. O desenho é muito utilizado por quem quer transmitir uma mensagem de renascer, de algo novo que se renova diariamente. Seja pelo nascimento de uma criança ou por uma experiência nova, a baleia Karu compõem vários desenhos da cultura Maori.

Paciência:
O Cavalo Marinho representa a paciência e a preservação. Para os Maori, a paciência fazia parte da estratégia de guerra. O desenho mostrava qual guerreiro se orgulhava da característica, fundamental, para a vitória da tribo. A paciência não significa só saber esperar, mas, saber a hora certa de agir, é fundamental.

Serenidade e felicidade:
Palmeiras e coqueiros são os desenhos que representam, para a cultura Maori, a serenidade e a felicidade. Eles são associados ao sol. O curioso do coqueiro e da palmeira, é que para os Maoris essas árvores por muitas vezes nascem em solo árido, onde nada mais vingaria, por isso representa a serenidade, a paz, em locais onde o caos é mais comum.

Liberdade:

A liberdade é representada pelas aves. Na cultura Maori, a escolhida geralmente é a andorinha, que voa de volta para casa todo verão. Os Maori também usam as aves para representar a alma. O ato de voar torna o pássaro independente e livre, como é a alma quando a vida é tomada pela morte, ao menos, é assim que os gurreiros dessa tribo pensavam.

Mana:
Muitas tatuagens Maori possuem a imagem do Mana, que é um ser pensante, que possui um cérebro maior que o conjunto da face. Essa imagem, muito expressiva para os Maori, é como se a imagem captasse a sabedoria do ambiente e transportasse para a pessoa que possui a tatuagem. Ela pode vir acompanhada de outros símbolos.

DESENHOS DE TATUAGENS MAORI

Tatuagem Maori
Rabo de baleia
Tatuagem Maori
Tartaruga
Tatuagem Maori
Anzol ou Hei Matau
Tatuagem Maori
Sol
Tatuagem Maori
Máscara Maori
Tatuagem Maori
Manaia
Tatuagem Maori
Tubarão
Tatuagem Maori
Lagarto

CABEÇA DE UM PROVÁVEL GUERREIRO MAORI MORTO EM BATALHA,COM O ROSTO TODO TATUADO,QUE  ERAM CHAMADAS DE TOI MOKO