quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Discografia Blur


A história do Blur começa em 1980, quando Damon Albarn e Graham Coxon se conheceram na Stanway Comprehensive School (cantaram juntos no coral!), na pacata cidade de Colchester.
Eles eram predestinados à música:
Damon, o filho de Keith e Hazel, nasceu em Londres e chegou em Colchester no fim dos anos 70, e estudou piano e teatro.
Graham, que nasceu em uma base aérea na Alemanha, era filho de um músico e chegou em Colchester em 1977. Foi encorajado a estudar saxofone, um instrumento que só iria tocar 15 anos depois, como membro do Blur, em "Jubilee" (do álbum "Parklife"). Com 12 anos, Graham começou a tocar guitarra.
Alex James cresceu em Bournemouth, na costa sul da Inglaterra, indo para Londres no fim dos anos 80 para estudar na Universidade Goldsmith, onde conheceu Graham.
Dave Rowtree, nascido em Colchester, era filho de um engenheiro de som da BBC e de uma pianista de orquestra. Começou a tocar muito cedo, formando-se em bateria não muito depois.
Estes quatro caras formaram uma bizarra banda de art-punk chamada Seymour - Damon nos vocais (e teclados ocasionais), Graham na guitarra, Alex no baixo e Dave na bateria. Depois de fazerem cerca de 12 shows em Londres, eles trocaram o nome da banda para Blur, em 1989.
O Blur assinou com a Food Records no final de 1989. A primeira gravação foi o single "She'so high", em 1990. A história começa a acelerar com o próximo single, "There's no other way", um hit na Inglaterra na primavera de 1991. Esta foi a primeira vez que o Blur trabalhou com o lendário produtor Stephen Street (Morrisey, Cramberries). Street produziu muitas coisas do Blur, incluíndo praticamente todas as canções de "Parklife" e todas as de "The Great Escape" e "Blur".
Leisure, o primeiro álbum do Blur, gravado em agosto de 1991, é uma divertida coleção de canções influenciadas pelas explosivas guitarras do My Bloody Valentine e as harmonias vocais remanescentes de "Revolver" dos Beatles. O disco chegou ao número 7 nas paradas inglesas, e o Blur lançou o single de "Popscene" em 1992.
Damon tinha sofrido grandes transformações como um letrista: de letras reticentes, passou aos comentários cáusticos, e assim o Blur compôs as canções do seu segundo álbum, "Modern Life is Rubish". O nome veio de um grafite feito em um muro de Londres. Lançado em maio de 93, o álbum era uma mudança completa. Era uma verdadeira enciclopédia da Inglaterra, de Julian Cope a XTC, de Beatles a Madness. O álbum tem canções quase "paroquiais", recheadas de arranjos de cordas, e um som tipicamente inglês que não se ouvia desde The Kinks.
Esta visão da Inglaterra moderna desenvolveu-se no terceiro álbum, "Parklife" (número um das paradas inglesas em abril de 1994), que faz uma análise de todos os infortúnios deste país. A música criada pelo Blur - guitarras, baixos, saxofones, baterias e teclados insanos - é criada a partir de muitas influências clássicas (Kinks, Bowie, Madness, Magazine), mas soa, ao mesmo tempo, incrivelmente moderna. O primeiro single, "Girls and Boys", é meio Duran Duran, e foi remixado pelos Pet Shop Boys. O Blur foi nomeado como a melhor banda da Inglaterra. A banda ganhou quatro prêmios no Brit Awards com "Parklife", no começo de 1995, e o disco é considerado um "manual de britpop", até os dias de hoje.
Em 1995 foi lançado "The Great Escape", uma continuação de "Parklife". O primeiro single foi "Country House", lançado em meio a uma "briga" entre o Blur e o Oasis. A mídia deu uma especial atenção a esta guerra ("O baixista e o vocalista - eu espero que os dois peguem AIDS e morram, por que eu odeio os dois." - Noel Gallagher / "...Acho que vou com uma camiseta do Oasis no Top of The Pops..." - Alex James), e o Blur percebeu que não conseguiria mais dar entrevistas sem falar sobre o Oasis. "The great Escape" emplacou direto no primeiro lugar das paradas inglesas como o número um - vendeu um milhão de cópias no Reino Unido - e é, até hoje, o álbum do Blur que mais vendeu. As férias da banda lhes deu a chance de se recuperar do comportamento defensivo, que teve que ser adotado enquanto eles eram continuamente observados pela mídia britânica.
Em 1997 a banda reapareceu com seu quinto álbum, auto-intitulado. Aqui o Blur adotou um estilo lo-fi, distorcendo o pop que eles mesmos criaram.O primeiro single, "Beetlebum" chegou ao número um com uma rapidez incrível. Com o single de "Song 2", o Blur finalmente estabeleceu seu lugar na América. Por outro lado, toda esta atenção na América criou o "novo fã". Este novo tipo de fã causou furor entre os fãs mais antigos, e este estranho conflito ainda existe.
O Blur começou a gravar "13" entre junho e julho de 98, lançando-o em março de 99.. Uma continuação do disco anterior, o álbum foi produzido por Willian Orbit, o mesmo que transformou Madonna em techno com "Ray of light´´

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Think tank (2003)

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